Para ministro de Bolsonaro, reforma cortará regalias, como a aposentadoria especial dos professores! Leia e compartilhe...

Cortar regras atuais da aposentadoria dos professores é o mesmo que querer matar os mestres na sala de aula
Economia | Segundo matéria do Estadão (20): "A (reforma da) Previdência vem para remover privilégios, reduzir desigualdades e principalmente botar o Brasil para crescer", disse o ministro [Paulo Guedes], em entrevista a jornalistas na portaria do Ministério da Economia."
Professores
Dentre os "privilégios" ou "regalias"que o super ministro de Bolsonaro quer passar a tesoura está a aposentadoria especial dos professores. Hoje, pelas regras atuais, uma docente pode se aposentar com benefício integral aos 56 anos de idade e 25 de contribuição.
Necessidade
Mas isto não ocorre por conta de privilégio ou regalia. Ir para casa mais cedo é uma necessidade para os professores, necessidades inclusive referenda por médicos, haja vista o exercício do magistério ser uma atividade muito desgastante. Continua, após o anúncio.
Bolsonaro e seu ministro, contudo, não aceitam tal argumento. Para a dupla, idade mínima dos mestres deve ser 60 anos, e aposentadoria integral só após 40 anos de contribuição. Querem matar os professores em sala de aula.
Regalias de verdade ficam intocáveis
Se, por um lado, o atual governo quer acabar "regalias' inexistentes de professores, por outro não toca nas enormes mordomias dos políticos e das cúpulas do judiciário. Muito pelo contrário. Deputados e juízes ganham super salários e possuem incontáveis regalias, como auxílio-moradia mesmo para os que têm casa própria. Políticos se aposentam sem dar um prego numa barra de sabão. E juízes vão casa com proventos até quando são flagrados em ilícitos.
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Em muitas localidades, inclusive, percentual é arredondado para 15% e até 16%.
Na aplicação linear de 14,95% para todos — como deve ser —, há uma valorização na carreira e o total é maior. No escalonamento, tudo fica achatado.
O percentual de 14,95% deve ser aplicado no salário-base de todos, de forma a repercutir na carreira. Escalonado, nivela por baixo, desestimula a formação e anula as progressões por tempo de serviço. Especialista explica melhor a questão.
A ideia é fazer um dia nacional de mobilização em frente aos tribunais em todo o Brasil, para inibir ações como a que ocorreu em uma cidade de Santa Catarina, onde uma juíza, a pedido do prefeito, suspendeu no município a portaria do MEC que ratificou a correção salarial deste ano.