São sete projetos ao todo em tramitação, um no Senado e seis na Câmara; apenas um não prevê isenção de 100%; um outro, do deputado Nikolas Ferreira, reza que dispensa do tributo será apenas para quem for aprovado numa Prova de Certificação Nacional, o "Enem" dos professores
"Ministro pastor é do tempo do 'bumba' e nocivo à educação", escreve editor do Dever de Classe
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Milton Ribeiro é adepto de castigos físicos como método de ensino, algo que se contrapõe a todas as formas de conhecimento, do Mito à Ciência.
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Educação | Por Landim Neto*. O presidente Bolsonaro anunciou o pastor Milton Ribeiro como novo ministro da Educação. Internautas rapidamente descobriram — através de vídeos nas redes sociais — que o escolhido é um poço de reacionarismo e um homem terrivelmente retrógrado.
Ribeiro defende castigos físicos como método de ensino e acha que o homem é que deve ser o 'mandão' da família. É, no dito popular, o que se pode chamar de pessoa do "tempo do bumba".
A expressão "tempo do bumba" refere-se a coisas velhas e ultrapassadas. O novo ministro é desse time. Não que seja velho na idade. Contudo, no tipo de ideia autoritária e imbecil que acredita, já está bastante puído, o que o torna nocivo à educação.
Como pode alguém crer que uma criança deva sentir dor para se educar? E que papel educativo pode cumprir um ministro que secundariza a mulher na família e diz que o homem é que manda?
Ora, todas as formas de conhecimento — do Mito à Ciência — mostram que o ser humano é vocacionado ao prazer e ao bem-estar, algo que nada tem a ver com pancadaria, violência ou, muito menos, com opressão às mulheres.
É preciso tirar o pastor Milton Ribeiro desse "tempo do bumba" e trazê-lo para um tempo mais atual. E isto, ao que parece, já começou a ser feito. Devido à pressão que recebeu antes mesmo de tomar posse, apagou o vídeo onde defende castigos físicos a crianças. Se continuar o aperto, ele apaga mais...
*Landim Neto é professor da educação básica e editor do Dever de Classe
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