Nos bastidores, Forças Armadas estão em 'pé de guerra' por aumento de salários, revela colunista! E os outros? Leia e compartilhe...
O presidente eleito parece que já tem saídas para seus amigos das Forças Armadas e para os demais trabalhadores do País, dos setores público e privado. E saídas bem diferentes
Palavras-chave: Economia, Bolsonaro, Política | O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) tem um novo abacaxi para resolver. Após enorme dor de cabeça provocada pelo relatório do COAF que cita sua esposa, um dos filhos e ex-assessora em transações financeiras muito suspeitas, o capitão reformado do Exército terá brevemente que enfrentar seus colegas das Forças Armadas. Informe é de hoje (9), no Estadão.
Segundo Eliane Cantanhêde: "Foi a pior semana após a vitória [de Bolsonaro], mas o mais grave está por vir: a pressão por aumento de soldos" [dos militares]. Diz ainda a colunista: "Eles [militares] estão calados em público, mas nos bastidores há enorme ebulição por aumento dos soldos, há anos defasados. O capitão da reserva Jair Bolsonaro vai dizer 'não'?"
Fim da PEC da Morte
Jair Bolsonaro parece que já tem uma saída em relação ao problemão apontado por Cantanhêde. Em matéria recente do UOL, o capitão acenou com a possibilidade de acabar a PEC da Morte — que proíbe investimentos públicos por vinte anos. Mas a ideia de Bolsonaro é neutralizar tal medida apenas em relação às Forças Armadas, para que possa garantir reajustes salariais para seus amigos militares. Continua, após o anúncio.
Segundo ainda o UOL, Bolsonaro declarou durante recente entrevista concedida depois de cerimônia militar em Resende, no sul fluminense: "Essa questão tem sido muito conversada com o (economista e futuro ministro da Fazenda) Paulo Guedes. Nós temos um orçamento diminuto, mas precisamos entender que aportes para as Forças Armadas são investimento e não despesa."
E os outros?
Pelo que Jair Bolsonaro e sua equipe econômica têm declarado sobre aumentos salariais para os demais trabalhadores do País — dos setores público e privado — a expectativa não é das melhores. Paulo Guedes, futuro super ministro da Economia, já afirmou que o salário mínimo deve sofrer reajuste menores daqui para frente. Quanto ao setor público — à exceção da alta cúpula do Poder Judiciário (que teve aumento de 16% em novembro) — a previsão é de arrocho salarial e manutenção da PEC da Morte. Caberá aos prejudicados fazer também alguma guerrinha.
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