Governo e Senado acertam economia de R$ 130 bi em cima do  salário do funcionalismo

30/04/2020

Economia / Piso do Magistério e outros inúmeros reajustes poderão ficar impedidos por 18 meses. Medida atinge União, estados e municípios e é para ser votada em pleno sábado.

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Imagem: Agência Brasil.
Imagem: Agência Brasil.

O governo Bolsonaro quer aprovar no Senado ainda neste fim de semana um projeto que visa economizar R$ 130 bilhões em cima dos salários do funcionalismo da União, estados e municípios. 

Informação foi divulgada com destaque nas últimas 24 horas por portais da grande mídia de todo o País. Reajuste do piso do magistério e inúmeros outros poderão ficar impedidos por 18 meses. Continua, após o anúncio.

Servidor paga a conta da pandemia

Medida, segundo explica Paulo Guedes, prevê congelamento por um ano e meio dos salários dos servidores. Objetivo: supostamente socorrer prefeitos e governadores em virtude da crise do coronavírus.

Em outras e poucas palavras: Bolsonaro e seus aliados no Congresso querem que o funcionalismo de todo o País pague a conta da pandemia. Continua, após o anúncio.

Desculpa esfarrapada

Segundo está no portal O Tempo, de Minas Gerais (29) o ministro Paulo Guedes deu a seguinte desculpa, para lá de esfarrapada: "O funcionalismo público é a terceira maior despesa do governo. Não pedimos corte, pedimos para não ter aumento. Com isso, vamos poupar R$ 130 bilhões que podemos repartir para os Estados. É simples como isso. A opinião pública vai aplaudir isso, esse ato do presidente do Senado."

A vontade de perseguir o servidor público é tamanha que o projeto está marcado para votação em pleno sábado, dia 2 de maio.

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