>> A cotação à vista fechou em alta de 1,07%, a R$ 5,5223; bolsonaristas cegos dizem que culpa é do Lula
>> Categorias: economia
Caso não queira assinar, deixe uma contribuição de qualquer valor. Apenas pix.
>> Por Redação / O dólar teve a quarta alta consecutiva no Brasil nesta quarta-feira (17). Segundo especialistas à esquerda e à direita, subida da moeda americana é efeito negativo da candidatura de Flávio Bolsonaro a presidente em 2026, anunciada nos últimos dias. Pelas redes sociais, contudo, bolsonaristas cegos dizem que é "culpa do Lula".
Segundo o recém lançado portal STB News:
"O dólar registrou a quarta alta consecutiva no Brasil nesta quarta-feira (16), voltando a superar os R$ 5,50 em meio a preocupações com a possível candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência da República em 2026."
"A cotação à vista fechou em alta de 1,07%, a R$ 5,5223. Apesar da recente valorização, no acumulado do ano a moeda ainda apresenta queda de 10,63%."
Caso não queira assinar, deixe uma contribuição de qualquer valor. Apenas pix.
Dados da Secretaria do Tesouro Nacional e do Banco do Brasil mostram tendência de crescimento nas verbas do FPM e Fundeb, fenômeno que vem desde janeiro de 2021. Prefeitos e governadores podem perfeitamente, por exemplo, hornar reajustes salariais para o funcionalismo, em particular em relação ao índice de 33,23% do magistério.
Redução salarial, fim da estabilidade, contratação precária e sem concurso público por até dez anos e terceirizações e privatizações gerais na Saúde e Educação. Estes são alguns dos pontos previstos na Reforma Administratia que o governo federal quer aprovar neste ano. Medida já passou em comissão especial da Câmara e agora vai a plenário. Projeto...
Dia 10 foram R$ 6,7 bilhões. Nesta quinta-feira (20) entrarão mais quase R$ 2 bilhões. Valores relativos ao FPM são bem maiores que os recebidos no mesmo período de 2021. 20% vão para o Fundeb, o que ajuda a viabilizar o reajuste de 33,23% dos professores.
Sangria nos salários de quem não está mais na ativa se intensificou a partir da Reforma da Previdência criada pelo presidente Bolsonaro. Cortes nos benefícios chegam a até 14% mensais.
Mudar cálculo de reajuste previsto para 2022 é questão de "vida ou morte" para o radical líder Paulo Ziulkoski e seus comandados em todas as regiões do País. Pauta está em destaque na lista de prioridades dessa confederação. Prefeitos estão fazendo vigília para pressionar deputados e senadores.
Para o líder maior da Câmara, não há espaço para aumento de servidor federal e Reforma Administrativa não será votada porque o presidente não se empenha no projeto.
Valor mantém a tendência de alta ocorrida neste ano e é um indicativo muito positivo para o reajuste do magistério a ser cumprido logo no início de 2022.
Pec 32 está travada na Câmara. Presidente diz que em 2022 o projeto ficará mais inviabilizado ainda, por causa das eleições. Parlamentares não vão querer se atritar com servidores.
Projeto eleitoreiro do governo Bolsonaro prejudica principalmente os professores e ataca duas cláusulas pétreas da Constituição, além de possui mais de 30 violações constitucionais, segundo Comissão da Ordem dos Advogados do Brasil.
