Câncer de próstata ficou mais fácil de rastreamento e diagnóstico

10/08/2024

Novas tecnologias possibilitam diagnósticos mais certeiros e precoces, diz Vinícius Luiz Meneses Jesus, urologista, médico assistente do ICESP e doutorando em urologia da Faculdade de Medicina da USP

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egundo matéria no Jornal da USP (9), "avanços no rastreamento e diagnóstico do câncer de próstata têm evoluído significativamente devido a novas tecnologias, como ressonância magnética multiparamétrica, biópsia de fusão, e PET-CT PSMA. Vinícius Luiz Meneses Jesus, urologista, médico assistente do ICESP e doutorando em urologia da Faculdade de Medicina da USP, aprofunda mais o tema."

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'Homem vive menos porque se cuida menos'

O especialista explica que, em média, homens vivem sete anos a menos que as mulheres Isto se dá, pondera, devido a procurarem menos ajuda média desde a infância:

"Vale lembrar que na década de 1940 a expectativa de vida do homem era de 43 anos e da mulher 48 anos. Em 2019, esse tempo quase dobrou. A mulher vive até os 80 anos e o homem vive até os 73 anos, sempre mantendo o homem com uma média de expectativa de vida menor em cerca de sete anos em relação à mulher. Isso é multifatorial, uma das causas é a menor ida aos médicos pelos homens. As meninas vão desde criança ao ginecologista, o homem não tem essa cultura de procurar um médico para acompanhar sua situação com um urologista por exemplo."
"Então nós temos estamos aumentando o nosso diagnóstico de doenças crônicas, diversos tipos câncer, e o câncer de próstata é um deles. A tecnologia de rastreio diagnóstico de câncer de próstata vem aumentando cada dia mais. Hoje em dia a questão é completamente diferente".

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Começar cedo o rastreio

"É preciso fazer o rastreio de câncer de próstata para homens a partir dos 50 anos e até os 70 anos, começando aos 50 anos para homens sem fator de risco. Com fator de risco, que seriam homens negros ou de origem caribenha ou com o histórico familiar positivo, a partir dos 45 anos é ideal. Homens que tenham alterações genéticas comprovadas, como mutação de alguns genes, precisam realizar os exames mais cedo ainda, a partir dos 40 anos. Então o rastreio inicial é feito com o toque retal, que é um exame físico simples, e o exame de sangue, que é o PSA. Vale lembrar que os dois métodos são complementares", aconselha o Dr Vinícius. 

Leia artigo na íntegra AQUI

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