A COPa beirando a MESA
O trabalho Informal no Brasil ocupa hoje mais de 40% do mercado produtivo
Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem sido inimiga implacável dos professores e fará de tudo para impedir que o piso nacional dos profissionais da Saúde seja aprovado.
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Economia | Com fortíssimo apoio popular, tramita no Senado o Projeto de Lei n° 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES). PL institui o piso salarial nacional do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira.
O valor maior é para os enfermeiros — R$ 7.315,00, para jornada máxima de 30 horas semanais. O demais receberão valores proporcionais a esse inicial. Mínimo de 70% para o Técnico de Enfermagem e 50% para os demais.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, atua nos bastidores para impedir que esse projeto seja aprovado, a exemplo do que tem feito cotidianamente em relação ao piso nacional dos professores. Continua, após o anúncio.
Em matérias em seu portal de notícias, a CNM faz terrorismo em relação ao piso da enfermagem: fala em "impacto bilionário" e diz que prefeituras podem quebrar se tal PL for aprovado. Essa entidade fará tudo para impedir esse pleito dos profissionais da saúde.
A CNM é a mesma que desde muito tempo atua para sabotar também o piso nacional dos professores. Sua última ação neste sentido foi escalar o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) para apresentar o PL nº 2.075/21 e revogar a lei 11.738/2008, que criou esse direito para os educadores. Após forte pressão do magistério, Hildo Rocha retirou o tal projeto da Câmara. Leia AQUI.
Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras devem ficar atentos para não permitir que qualquer órgão ou movimento impeça a aprovação do PL que institui o piso nacional para a categoria. A luta será grande.
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