Hoje na História: 26 de Abril
1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
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O relator da PEC Emergencial 186/2019, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), ratificou proposta do governo Bolsonaro de reduzir em até 25% os salários e a jornada do funcionalismo da União, estados e municípios. PEC será votada neste mês de fevereiro no Senado.
Leia também: Bahia e mais 12 estados já estão aptos ao corte de salários!
O parlamentar alega que o funcionalismo precisa "apertar o cinto" e estipulou que o corte é para quem ganha acima de três salários mínimos, R$ 3.135,00.
O que ele não mostra, no entanto, é o que ele mesmo e seus colegas senadores sugam todo mês dos cofres públicos. Mas, após o anúncio, nós vamos mostrar.
Segundo o Portal da Transparência, Oriovisto Guimarães recebeu dos cofres públicos do Senado em 2019 (R$):
Além do ótimo salário e das regalias, Oriovisto Guimarães tem também direito a luxuoso e milionário gabinete com 13 funcionários a sua inteira disposição. Destes, 12 são comissionados, ou seja, indicação dele mesmo ou de aliados políticos.
Segundo também dados do Portal da Transparência, essa assessoria levou em 2019, incluindo 13º salário, R$ 2.231.468,63.
Ao todo, o mandato do senador Oriovisto Guimarães consumiu em 2019 R$ 2.720.031,65.
Se multiplicarmos esse valor por 81, quantidade de senadores, chega-se à astronômica cifra de R$ 220.322.563,65. Isto em apenas um ano.
Se o servidor público comum não apertar o cinto, não dá mesmo para pagar tanta despesa! Após o anúncio, veja o vídeo com o pedido do senador.
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1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
Estudo revela que, a cada 8 minutos, uma mulher é vítima no país.
"A Revolução dos Cravos espantou a paz dos cemitérios que reinava em Portugal, oriunda da longeva batuta repressora de Salazar."
Análise é do professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP.
Carlota Boto é diretora da Faculdade de Educação da USP e doutora em História Social por essa renomada instituição.