Há dinheiro para o reajuste do magistério
Dinheiro do Fundeb é carimbado para folha de pessoal da educação. No mínimo, 70% dos recursos devem ser destinados a essa finalidade.
Para o ministro, docentes não estão preocupados com salários, e sim em "serem reconhecidos"; qual o liso que é reconhecido, Camilo?
Piso do Magistério / Era só o que faltava! Os professores brasileiros da educação básica, do setor público ou privado, na média ganham salários ruins, na comparação com países de economias até menores que a nossa. E também com outros profissionais de mesma formação no Brasil. Ainda assim, o ministro Camilo Santana saiu-se com essa pérola de mau gosto, segundo matéria da Folha de S.Paulo deste sábado (27), algo que irritou bastante os docentes em todo o Brasil:
"A primeira reclamação que o professor faz não é sobre salário, mas, sim, falta de reconhecimento," disse o ministro durante um almoço promovido pela Esfera Brasil [grandes empresários] nesta sexta (26), em São Paulo."
De acordo também com a matéria da Folha: "Santana fez a declaração mencionando pesquisas realizadas com a categoria, mas não as especificou." (Essas "pesquisas" são fictícias. Só existem na cabeça do ministro).
Mais fala do ministro na matéria:
"Hoje é uma ocupação vista como de segundo escalão. E, para mim [Camilo Santana], talvez seja a profissão mais importante da nação, porque todos nós passamos por um professor. Queremos criar um movimento de reconhecimento." (Grifos nossos).
Segue a Folha:
"O chefe do MEC citou medidas em andamento para fortalecer a carreira, como o "Enem dos Professores", exame nacional que avalia a qualidade dos recém-formados em licenciatura, a criação de uma carteira nacional da categoria, e a manutenção do piso do magistério, que prevê salário a partir de R$ 4.867."
Diz ainda a matéria:
"Para 2025, Santana garantiu aumento de 6,27%. As projeções para 2026 giram em torno de 1%." Sério?
Que coisa sem rumo! Camilo Santana parece que trabalha para ajudar Lula (PT) a perder as eleições do próximo ano. Cuidado com o que fala, ministro!
O reconhecimento que os professores querem é salário digno! "Enem de professores" e "carteirinha nacional" não enchem barriga de ninguém!
Leia as mais recentes novidades sobre o piso do magistério para 2026:
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Dinheiro do Fundeb é carimbado para folha de pessoal da educação. No mínimo, 70% dos recursos devem ser destinados a essa finalidade.
Quanto mais o tempo passa, mais complicado para o magistério fica a conquista da correção salarial de 2023.
Proposta de fazer "estudos" é só uma maneira de empurrar com a barriga para vem se cai no esquecimento.
Rafael Fonteles (PT) nivela todos por baixo, institucionaliza abono e mantém o PI como um dos estados que pior paga professores. Greve não está descartada.
Relatório de Gestão Fiscal do Tesouro Nacional revela que estados não gastam nem o percentual mínimo imposto pela LRF para pagar o funcionalismo como um todo.
Medida acrescenta artigo 6º à Lei 11.738/2008 — para punir de forma rigorosa prefeitos e governadores que descumprirem o reajuste anual dos professores.
Correto! Leia a matéria e entenda os porquês da paralisação e do ato já marcados para a porta da prefeitura.
Data foi estabelecida no Conselho Nacional de Entidades da CNTE. Professores avaliam que está muito distante, vez que o reajuste da categoria é em primeiro de janeiro.
Docente diz que anúncio parece verdadeiro. No entanto, afirma também que vai aguardar a divulgação da tabela, para se certificar se é sério mesmo ou só enredo de alguma nova marchinha de carnaval.
Para chegar ao valor mínimo de R$ 4.420,55 de 2023, prefeitos e governadores não podem juntar ao salário-base quaisquer vantagens ou incentivos financeiros que os professores tenham. A lei é do piso, e não da remuneração.