Projeto abre também brechas para ações persecutórias dentro das escolas. Mas há 'pontos positivos', diz especialista.
Professores ficam muito apreensivos após virologista sugerir que escolas devem ser fechadas por conta do coronavírus
Educação / Para pesquisador da UFMG, risco de coronavírus se alastrar é iminente. Professores e alunos são bastante suscetíveis à contaminação por se aglomerarem em espaços fechados como escolas.
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O professor e virologista Flávio da Fonseca, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sugere que escolas devem ser fechadas por conta do coronavírus. Diz ele, segundo matéria do G1 (12): "Sou naturalmente positivista, mas hoje temos que pecar por excesso e não por falta. Estão discutindo se suspende aulas ou não. Neste momento, penso que deveria suspender por volta de maio ou junho — isso se a epidemia não se instaurar antes."
E diz mais: "Em outros países, o vírus se espalhou de forma intensa. Não tem como pensar que no Brasil será diferente. Deve se alastrar rapidamente."
O biólogo piauiense Cezar R Silva, consultado pelo Dever de Classe, vai na mesma linha do pesquisador mineiro e afirma: "Professores e alunos são bastante suscetíveis à contaminação por se aglomerarem em espaços fechados como escolas. Opino também que aulas devem ser suspensas." Continua, após o anúncio.
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Professores apreensivos
O Dever de Classe consultou via Messenger alguns professores sobre o assunto. Docentes se mostram bastante apreensivos.
"Não sou da área, mas pelo que já li sobre o tema o quadro é muito grave. Se especialistas sugerem suspensão das aulas, não há o que discutir", diz a pernambucana Ana Aragão.
"O quadro é mais preocupante porque não se observa por parte do governo federal medidas eficazes contra essa epidemia que pode vir. O correto mesmo é suspender as aulas imediatamente. Com saúde não se brinca", afirma a carioca Célia Mendes. Continua, após o anúncio.
"Se as notícias de contaminação aumentarem, nem vou para a sala de aula nem mando meus filhos", opina o piauiense Sérgio Almeida.
O caso é grave, portanto. É preciso exigir que o governo Bolsonaro revogue imediatamente os efeitos da Pec da Morte, responsável por cortar verbas da saúde por vinte anos, algo letal para a maioria do povo em um momento como esses.
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