Após aprovação no Senado, o presidente Macron convocou o Congresso para se reunir imediatamente no Palácio de Versalhes, no sentido de consolidar a medida.
Sábado, às 10:08
Direitos Humanos | A França caminha a passos largos para ser o primeiro país a garantir o aborto em sua Constituição. Após medida ser aprovada no Senado (29/02), o presidente Emmanuel Macron — abertamente favorável ao projeto —, convocou imediatamente o Congresso para se reunir na segunda-feira (4) no Palácio de Versalhes e consolidar a iniciativa.
Confira mais detalhes, após o anúncio.
Para ser adotada, a reforma que inclui o aborto como Direito Constitucional deve obter uma maioria de três quintos dos votos dos parlamentares no Congresso. No Senado, aprovação teve 267 votos a favor e apenas 50 contra. Os contrários, como não poderia deixar de ser, são políticos reacionários da direita e ultra direita.
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Após aprovação da medida no Senado, Mathilde Panot, do partido de esquerda A França Insubmissa (LFI), destacou:
"Estamos escrevendo a História".
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E-mail: pix@deverdeclasse.org - João R P Landim Nt
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Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
A dupla fala em "aliança da desonra", "vitória certa que foi adiada" e outras chorumelas mais.
Não interessa se a NFP tem liberais e se os aliados de Macron são o que todos sabemos que são. O fato é que a maioria dos franceses vetou o nazifascismo de Marine Le Pen, Bardella e seus ímpetos de morte.
Uma das absurdas ideias seria reduzir de 70% para 60% o percentual do fundo para pagar profissionais da Educação, e incluir nesse índice rebaixado mais gente para comer do bolo. Seria o fim dos reajustes anuais do piso nacional da categoria.
