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Gestores usam fake news para enrolar reajuste; greve geral neles
Prefeitos e governadores querem empurrar a questão até próximo das eleições, quando dirão, também de forma descabida, que correção salarial estará proibida. Professores não devem iniciar o ano letivo para garantir o direito no máximo até fevereiro, aconselha especialista.

Educação | Prefeitos e governadores querem empurrar a questão do reajuste do magistério — 33,23% — até próximo do início oficial do período eleitoral, no mês de abril. Com isso, a exemplo das fake news que já divulgam hoje, dirão depois — também de forma descabida — que correção salarial estará proibida. Professores não devem iniciar o ano letivo para garantir o direito no máximo até fevereiro. Se passar disso, tudo ficará mais difícil, diz o Cientista Social Jairo R Medeiros, consultado pelo Dever de Classe. Confira, após o anúncio.
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Para garantir o reajuste, os professores não devem iniciar o ano letivo?
Sim. Prefeitos e governadores querem empurrar essa questão até o mês de abril, início oficial do período eleitoral deste ano. Por enquanto, estão usando duas fake news para empurrar a coisa com a barriga: uma é que a lei do piso perdeu a eficácia. A outra mentira é que aumento só pode ser dado quando o MEC fizer um anúncio oficial. Se conseguirem com isso chegar até abril, dirão que é proibido dar reajuste seis meses antes das eleições, outra fake news, porque a lei do piso é para janeiro. Mas isso vai confundir a opinião pública e até muitos educadores. Por isso, ano letivo não deve começar. Reajuste tem de sair até no máximo fevereiro. Depois, tudo ficará mais difícil.
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