Docente diz que "projeto não é ruim e que cabe a cada profissional decidir se quer trabalhar na sala de aula e em outras funções quaisquer em estados, DF e municípios"
Advogado alerta sobre reajuste de 0% para o magistério
Jurista diz que se não houver uma solução uniforme e urgente sobre Nota do MEC, piso não terá correção em 2022. Editor do Dever de Classe comenta opinião.

Educação | Em matéria publicada aqui mesmo em nosso site, o advogado José Professor Pachêco fez um importante alerta sobre a possibilidade de reajuste zero para o magistério em 2022, embora tenha deixado claro também que o MEC está equivocado e piso deve mesmo crescer 33,23%. Após o anúncio, entenda melhor a questão e confira o ponto de vista do editor do Dever de Classe sobre as ponderações do jurista.
Relacionadas:
- Deputada do PT denuncia Bolsonaro e defende reajuste do magistério
- Gestores usam fake news para enrolar reajuste
- Deputada quer urgência no reajuste do magistério
- Advogado explica que reajuste do magistério já está definido
- Greve é a reza que garante reajuste salarial
- Docente diz que rezou e Bolsonaro anunciará reajuste da categoria
- CNM reforça fake news do MEC contra reajuste dos professores
- CNTE reafirma a verdade sobre o reajuste dos professores em 2022
- Nota do MEC ameaça reajuste do magistério 2022
- Reajuste já está definido e não precisa de Nota Oficial do MEC
- Infratores da lei do piso podem sofrer pesadas sanções, alerta CNTE
O alerta do advogado
Para José Professor pachêco, há perigo de reajuste zero para o magistério em 2022 porque prefeitos e governadores usarão Nota do Mec — publicada dia 14 — para negar a correção.
Publicação do governo Bolsonaro, uma fake news, diz que não há mais índice legal de reajuste do magistério.
Diante disso, o jurista ALERTA: (Ver após anúncio).
"... depois dessa manifestação do MEC (...) torna-se difícil negociar com os entes estatais uma atualização baseada nos critérios deslegitimados por esse órgão."
"Certa e logicamente, estados e municípios negarão essa atualização, quando pleiteada, sobrando a alternativa da judicialização, o que, nessas circunstâncias, se tornou um caminho perigoso:
- primeiro, porque se trata de reajuste (o judiciário é bastante cauteloso nessa matéria);
- segundo, porque a realidade jurídica está confusa, exigindo um esforço de interpretação;
- terceiro, porque o esforço interpretativo poderá resultar em entendimentos diferentes, entre os vários julgadores;
- e quarto, porque nenhuma decisão favorável terá eficácia imediata, pois enfrentará recursos nas instâncias superiores."

O que diz o editor do Dever de Classe
Estão absolutamente corretas as ponderações do advogado José Professor Pachêco sobre o perigo iminente de reajuste zero para os profissionais do magistério. Tal alerta inclusive já foi feito também por outros especialistas. Diante disso, só nos resta destacar a saída dada por esse próprio jurista para a questão:
Assim sendo, o desafio da hora traduz-se na necessidade de uma solução uniforme e urgente (jurídica ou política), construída por cima (pelas entidades nacionais), para que tenha efeito geral e imediato.
Do contrário, o Piso do Magistério padecerá mais um ano sem atualização."
Leia o texto do advogado na íntegra AQUI.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Twitter e Facebook, para receber atualizações sobre este tema. E aproveite também para deixar uma pequena doação ao nosso site.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Chave para PixE-mail: pix@deverdeclasse.org - João R P Landim Nt
Mais recentes sobre educação
Tramitação do PL 2.531/2021 avança na Câmara e é imprescindível para fortalecer a educação básica pública como um todo, inclusive na questão dos professores
Ao permitir acúmulo do cargo de professor com outro de qualquer natureza no setor público, medida pode precarizar ainda mais a atividade docente, segundo a CNTE


