Novo escândalo de Bolsonaro envolve mais de R$ 193 milhões antecipados a atravessadora de máscaras chinesas

09/10/2021

Com possibilidade de ser indiciado em 11 crimes e vários agravantes na CPI da Covid, Bolsonaro já é visto como grande corrupto até por muitos de seus ex-apoiadores.

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Governo pagou uma fortuna de forma antecipada por máscaras que sempre pregou contra. Controladoria-Geral da União (CGU) diz que não há comprovação de que material tenha sido recebido. Foto: Agência Brasil.
Governo pagou uma fortuna de forma antecipada por máscaras que sempre pregou contra. Controladoria-Geral da União (CGU) diz que não há comprovação de que material tenha sido recebido. Foto: Agência Brasil.

Política | Com possibilidade de ser indiciado em 11 crimes e vários agravantes na CPI da Covid, o presidente Jair Bolsonaro aparece agora envolvido em mais um escândalo. Segundo matéria da Folha de S.Paulo (9): "O Ministério da Saúde pagou R$ 193,4 milhões antecipados a uma empresa intermediária responsável por fornecer máscaras chinesas no auge da pandemia da Covid e não conseguiu comprovar o recebimento dos produtos."

CGU

Diz também a Folha: "O pagamento e a falta de comprovação foram apontados em um relatório de auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União). O documento foi concluído em 4 de agosto e inserido no sistema de consulta pública de auditorias em 22 de setembro deste ano."

Destaca ainda o jornal paulista que o Ministério da Saúde não comenta o caso e que intermediária diz ter entregue o produto. Continua, após o anúncio.

Mais indícios de corrupção

O relatório que destaca o pagamento antecipado de R$ 193,4 milhões e material sem comprovante de ter sido recebido "é o mesmo que apontou ausência de comprovação de entrega pelo Ministério de Saúde de 4.816 respiradores a estados e municípios. Os equipamentos custaram R$ 273,3 milhões ao governo Jair Bolsonaro".


11 crimes e vários agravantes

Sobre o relatório da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) declarou à Folha de S.Paulo (9) que Jair Bolsonaro é o 'mercador da morte' e deve ser enquadrado em 11 crimes e vários agravantes.

Renan afirmou também que "cogita propor o indiciamento de filhos de Bolsonaro por suas ações com a negociação de vacinas contra a Covid-19, pela ligação com o caso Prevent Senior e com o gabinete paralelo."

Não à toa, Bolsonaro e seus quatro zeros já são  vistos como grandes corruptos até por muitos de seus ex-apoiadores.

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