Saber adotar medidas corretas em sala de aula é crucial para manter o respeito dos alunos no dia a dia de trabalho
Aluno paga dois reais por hora em bar para acessar aula a distância
Educação / Caso não é isolado e mostra o fracasso geral que é a adoção de 'aulas remotas' em tempos de coronavírus em todo o Brasil.
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O professor Kassyus Lages informa em vídeo publicado nas redes sociais que encontrou um aluno menor de idade pagando R$ 2,00 por hora de internet para acessar o chamado "ensino remoto" instituído pela Seduc-Pi. E o mais grave do fato: o local onde o garoto foi encontrado é um bar, localizado na zona rural de Barras, cidade do interior do Piauí. Lages é vice-presidente do Sinte-Pi. Ver vídeo ao final da matéria.
O caso não é isolado e mostra o fracasso geral que é a adoção de "aulas remotas" ou EAD — Ensino a Distância — em tempos de coronavírus no Brasil. Continua, após o anúncio.
Muitos outros casos
O caso exposto pelo professor Kassius Lages não é único no Brasil. A instituição de "aulas remotas" tem sido em geral um retumbante fracasso em todo o território nacional, inclusive nas chamadas escolas privadas de 'ponta'.
Fizemos uma pequeno apanhado sobre o tema através de consultas via Messenger e no geral o que se diz sobre o ensino a distância é que não é aplicável de forma satisfatória à Educação Básica. Dentre os principais motivos elencados, destacamos: (Ver após o anúncio).
- Ampla maioria dos alunos, em particular das redes públicas, não pode acessar porque simplesmente não tem internet de qualidade em casa.
- Professores no geral não têm qualquer treinamento para tal modalidade de ensino.
- É praticamente impossível 'prender' a atenção dos alunos através de "aulas remotas" nessa etapa de ensino.
- O ambiente de relativo estresse provocado pelo isolamento social e pela pandemia impede que os pais ou responsáveis possam acompanhar de forma mais eficiente os filhos no uso do ensino a distância.
Após o anúncio, veja o vídeo onde o professor Kassius Lages, em conjunto com a jornalista Gleydjane Moura e a presidente do Sinte-Pi — professora Paulina Almeida — falam sobre os problemas causados pela instituição de ensino a distância.
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