Medida facilita e amplia a eficiência na gestão dos recursos dos estabelecimentos públicos de ensino
Tarcísio leva Educação Pública de SP ao caos
Segunda-feira, às 15:59
Após ameaçar cortar R$ 9 bilhões da pasta, governador e seu secretário Renato Feder deixam milhares de estudantes sem professores e aulas.
Educação | O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) está levando a Educação Pública desse Estado ao caos. Após ameaçar cortar R$ 9 bilhões da pasta e tentar extinguir os livros didáticos impressos na maior rede de ensino do país, o pimpolho do Bolsonaro deu início ao ano letivo com milhares de professores sem aulas atribuídas, "o que deixou estudantes de diversas unidades da rede pública sem aula por falta de docentes", segundo matéria do site Rede Brasil Atual.
Na escalada para tentar destruir a escola pública paulista, Freitas conta com o Secretário-Empresário de Educação Renato Feder, acionista e "ex-CEO" da Multilaser.
Em resposta aos ataques, APEOESP convoca trabalhadores para manifestação na quarta-feira, dia 21. Entidade também ingressou com representação no Ministério Público, pedindo uma investigação contra a gestão do governador.
Veja mais detalhes, após o anúncio.

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Por que estudantes estão sem aulas
Segundo também a matéria do site Rede Brasil Atual:
"O problema ocorreu após o governo estadual mudar as regras de definição das aulas para os professores temporários. Chamados de categoria O, esse grupo de docentes representam quase a metade do total de 216 mil docentes que atuam na rede paulista. No ano passado, depois de ter sido autorizado ainda em 2022, a secretaria realizou um concurso – o primeiro em 10 anos – para contratar efetivos. No entanto, de acordo com a Apeoesp, o concurso foi "mal concebido" e "pessimamente realizado" pelo Estado e a Fundação Vunesp, que também é alvo da denúncia no MP."
Corte de verbas
Além do gravíssimo problema em relação aos professores e alunos, Tarcício de Freitas quer aprofundar a crise, ao propor reduzir de 30% para 25% os recursos da Educação, o que pode retirar R$ 9 bilhões da pasta. Um total absurdo.
Manifestação
Para se contrapor aos ataques, além da ação no Ministério Público, APEOESP, fará manifestação "nesta quarta-feira (21), a partir das 16h, em frente à Secretaria de Educação, na Praça da República no Centro de São Paulo. O ato também cobrará a atuação do governo diante da epidemia de dengue e do aumento de casos de covid-19."
Com informações de Rede Brasil Atual
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