STF ataca piso do magistério, diz que Aécio Neves é inocente e decide manter Lula na prisão!

STF está cada vez mais desacreditado em todo o Brasil. Alguns ministros agem muito mais como se fossem políticos do que como agentes da lei, o que é um erro
Justiça | O Supremo Tribunal Federal termina esse mês de junho com três medidas que se chocam contra os interesses da maioria do povo brasileiro. Na primeira, proferida dia 19 pela ministra Cármem Lúcia, o reajuste do piso nacional dos professores concedido pela justiça aos professores do Pará foi cancelado. Na segunda, o ministro Gilmar Mendes mandou arquivar hoje (29) o inquérito contra Aécio Neves (PSDB) no caso Furnas. E na terceira, também hoje, Alexandre de Moraes negou pedido de liberdade para Lula (PT).
Para cancelar o reajuste do piso dos professores, a presidente do STF alegou que a pequena correção salarial traria grave lesão aos cofres públicos do Pará. Medida, é bom que se ressalte, pode ser usada contra os docentes de todo o Brasil, uma vez que foi tomada pela Corte máxima do País.
Para arquivar as denúncias contra Aécio Neves, Gilmar Mendes usou relatório da PF, que diz, segundo site da Agência Brasil: "A partir do conteúdo das oitivas realizadas e nas demais provas carreadas para os autos, cumpre dizer que não é possível atestar que Aécio Neves da Cunha realizou as condutas criminosas que Ihe são imputadas". (Continua, após o anúncio).
E para manter Lula na prisão, Alexandre de Moraes — até outro dia filiado ao PSDB — fez alegações genéricas (e furadas) de que Lula não está preso injustamente. Para Moraes, o Supremo atua de forma correta quando é chamado a se pronunciar sobre o caso. Lula, como se sabe, é o preferido da maioria do povo nas pesquisas eleitorais para voltar a governar o País.
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