>> Por ser terminativo nas Comissões, caso não haja recurso para deliberação final em plenário, o projeto seguirá direto para o Senado Federal
Projeto que ataca recursos da educação e de seus profissionais é piorado por outro senador
Para Lasier Martins (Podemos-RS), em 2020 "não houve educação", o que estaria a ocorrer também neste ano. Por isso, defende que prefeitos, governadores e presidente da república sejam desobrigados de aplicar gastos constitucionais com o custeio das escolas públicas. Dessa forma, Martins piora ainda mais o texto inicial do senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Publicidade

Educação | O senador Lasier Martins (Podemos-RS) apresentou uma emenda à Pec 13/2021, no sentido de que a União, Distrito Federal, estados e municípios sejam desobrigados de aplicar os recursos constitucionais com educação pública e seus profissionais também neste ano de 2021. Com isso, conseguiu piorar ainda mais o texto original do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que previa corte de verbas da pasta apenas para o ano de 2020.
Para piorar a Pec 13/2021, Lasier Martins alega, segundo o portal Senado Notícias (18), que em 2020 "não houve educação", o que estaria também a ocorrer neste ano. Por isso, os 25% que prefeitos, governadores e presidente da república estavam obrigados a aplicar no ensino, "eles tiveram que redirecionar essa verba ao socorro a doentes, hospitais e prejuízos econômicos", por conta da pandemia de Covid-19. Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Senador bolsonarista lança novo ataque aos salários dos professores, denuncia CNTE
- Jurista explica os seis pontos principais do PL que cria o "novo" piso nacional do magistério
- Deputado pede aprovação urgente de projeto que revoga lei do Piso Nacional do Magistério
- Manobra para acabar piso nacional dos professores é derrotada na Câmara
- Advogado explica por que piso nacional dos professores deve crescer no mínimo 12,5% em janeiro de 2022
- Reajuste do Piso do Magistério para 2022 é de 12,5%, e pode crescer ainda mais
CNTE contesta
Em Audiência Pública ocorrida hoje (24) no Senado, o professor Heleno Araújo — presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) — contesta os argumentos dos senadores bolsonaristas e diz que a entidade não aceita nenhum corte nos recursos da Educação. Para Heleno, verbas da pasta têm é de aumentar, por isso rejeita totalmente o projeto em discussão. Medida pode ser votada na próxima quinta-feira, 26.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Facebook, para receber atualizações sobre este tema.
Faça uma pequena doação de um valor qualquer para que possamos continuar a manter este site aberto. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Doar com PagSeguro
Curta nossa página e receba atualizações sobre este tema!
Mais recentes sobre educação...
>> Embora com certa dose de humor, situação na realidade é desagradável e reflete de alguma maneira cenas reais dos professores no Brasil.
>> Garantia foi dada pelo relator da matéria na CCJ da Câmara, deputado Danilo Forte
>> O coordenador do estudo afirmou a necessidade de serem criadas ações para proteger os professores, sobretudo em anos de eleição presidencial, quando se sabe que a tendência é essa violência recrudescer, se tornar mais intensa.
>> Destinado a pesquisadores da educação, professores da educação básica, gestores escolares e demais interessados na temática muito preocupante em todo o Brasil
>> Desculpas esfarrapadas para tentar justificar medida não colam e sindicato desmoraliza decisão





