Na absoluta maioria delas, percentual aplicado foi igual ou superior a 14,95%, correção calculada com base no crescimento do custo aluno dos dois anos anteriores, conforme reza a Lei Federal nº 11.738/08.
CNTE fala sobre mudança no Fundeb e impacto no piso dos professores
Líder do governo na Câmara alterou a proposta original dos ministérios da Economia e Planejamento, o que pode diminuir os reflexos negativos do ajuste fiscal para os profissionais da educação
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Por Landim Neto
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m Nota Pública (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) alerta sobre possíveis efeitos negativos do "ajuste fiscal" do Governo Federal na valorização salarial dos profissionais da educação básica pública, inclusive no Piso Nacional do Magistério. Diz trechos da nota:
Sobre a complementação da União ao FUNDEB, a destinação de R$ 42,3 bilhões, até 2030, para financiar a expansão das matrículas em tempo integral, conforme a Lei nº 14.640, significará menos recursos para outras áreas de manutenção e desenvolvimento do ensino, sobretudo para honrar as folhas salariais de professores, especialistas e funcionários da educação que lutam pelo cumprimento do piso do magistério, pela regulamentação do piso nacional aos demais profissionais da educação (art. 206, CF) e pela valorização dos planos de carreira nos estados, DF e municípios."
A política de atualização do piso do magistério também seria afetada no primeiro ano dessa possível alteração na complementação do FUNDEB, causando mais prejuízos aos trabalhadores."
Relator ameniza proposta original da equipe econômica do governo
Sobre mudanças no Fundeb, o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE) — alterou a proposta original da equipe econômica, o que pode amenizar eventuais prejuízos para os profissionais da Educação. Matéria desta quinta-feira (19) da jornalista Míriam Leitão (O Globo), destaca:
Foi reduzido ainda pelo relator, de 20% para 10%, o percentual da complementação do governo federal no Fundeb, que tem que ser usado para o ensino integral. Além disso, o texto cita apenas o ano de 2025, quando a proposta inicial do governo previa uma economia de R$ 42,3 bilhões até 2030."
Pela metade e só para um ano
Essa redução de 20% para 10% feita pelo relator petista, na prática representa uma amenização de 50% nos prejuízos que esse ajuste fiscal pode causar aos profissionais da educação, no tocante ao Fundeb. Igualmente menos ruim é o fato de o parlamentar ter restringido o tempo proposto pelo governo, que iria até 2030. Pelo texto do relator, ficaria restrito só a 2025.
Percentual de reajuste do piso para o próximo ano
Tais mudanças no Fundeb, segundo o economista Cássio P Abreu, consultado pelo Dever de Classe, a rigor não devem interferir no índice de reajuste dos professores para o próximo ano:
A expectativa, mesmo com mudança no Fundeb, é de que o índice de reajuste do piso dos professores seja bem maior que os 3,62% deste ano, podendo chegar à casa dos 10% ou mais. É preciso, no entanto, ver como de fato ficará o texto que será aprovado pelos parlamentares."
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Como o próprio Portal Unificado da Justiça Federal da 4ª Região destaca, liminar — que suspende o reajuste de 14,95% — é apenas para um município de Santa Catarina, e deve ser derrubada por órgãos como a CNTE, para desencorajar outros gestores que queiram entrar com a mesma ação.
Luta da categoria é para manter correção tal como está na lei do piso, o que traz ganho real todo ano. CNM e gestores lutam para emplacar atualização apenas pela inflação do ano anterior, que é danoso ao magistério, conforme esclarece tabela apresentada nesta matéria.
Gerônimo Rodrigues (PT) disse que sua equipe estava aguardando a definição do governo federal em relação ao percentual do reajuste e agora está se debruçando sobre os impactos no orçamento estadual.
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