Projeto aprovado na Câmara é praticamente o mesmo criado no governo do golpista Michel Temer e só atende a interesses de privatistas. Estudantes terão de conviver com o monstrengo dos itinerários (de)formativos, e docentes terão sobrecarga de trabalho.
Pandemia faz tempo de estudo dos brasileiros despencar, em particular nas escolas públicas, diz FGV Social
Segundo a instituição, tempo de estudo caiu de 4 horas por dia para 2 horas e 23 minutos, ou seja, queda de quase 50%.
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![Maioria dos alunos das escolas públicas não dispõe de recursos tecnológicos para acompanhar aulas remotas. Imagem: arquivos Webnode.](https://duyn491kcolsw.cloudfront.net/files/2e/2e7/2e73ay.jpg?ph=91a0d2558c)
![](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200000212-9bdcd9cd64/deverdeclassenovo-min.png?ph=91a0d2558c)
Educação | Segundo matéria da Folha de S.Paulo (24), o tempo de estudo dos brasileiros em tempos de pandemia caiu de 4 horas por dia para 2 horas e 23 minutos, ou seja, queda de quase 50%. Os mais prejudicados, diz também a Folha, foram os alunos mais pobres, mais jovens e periféricos, em particular das escolas públicas. Continua, após o anúncio.
Diz a Folha:
"A mãe de todas as desigualdades é a desigualdade de educação, que vinha caindo há 40 anos. Isso não só foi interrompido, mas revertido pela pandemia. É uma cicatriz, que tem efeitos permanentes. O vento que soprava a favor começa a soprar contra. Isso vai deixar sequelas", afirma Marcelo Neri, diretor da FGV Social.
Segundo a instituição, o tempo de estudo dos brasileiros caiu de 4 horas por dia para 2 horas e 23 minutos. Essa queda foi maior entre os alunos de escolas públicas, entre os alunos mais pobres, mais jovens e periféricos. Continua, após o anúncio.
A Folha continua:
Alunos de escola pública de 6 a 15 anos estudaram 2 horas e 18 minutos na pandemia, enquanto os de instituições privadas tiveram 3 horas e 6 minutos de aulas. Entre as pessoas que recebem Bolsa Família, foram 2 horas e 1 minuto.
No Pará, 42% dos estudantes do ensino médio não estudaram porque não receberam material. Em Santa Catarina, eram 2%.
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