Parcial I Moro tenta explicar nova foto ao lado do PSDB e se complica mais ainda! Leia e compartilhe...

16/05/2018

"Estou num evento social e tiro uma foto, isso não significa nada. É uma bobagem isso", disse Moro. "Cuidado com as más companhias", disse uma fã do "Mussolini de Maringá

DA REDAÇÃO | Após ser flagrado mais uma vez ao lado de expoentes do PSDB, desta vez  num evento organizado por Doria em Manhattan (EUA), o juiz Sérgio Moro tentou se explicar e se complicou ainda mais. Até fãs de carteirinha do famoso "Mussolini de Maringá" não engoliram muito bem a situação: "Meu juizinho querido, cuidado com essas más companhias, o senhor vai se queimar", postou no Facebook Vera assunção, tiete do chefe da lava-jato. Em 2016, Moro já havia sido flagrado também ao lado de Aécio Neves (PSDB).


Desculpas sobre o novo flagra

Segundo matéria de hoje (16) da Folha de S.Paulo:

"Estou num evento social e tiro uma foto, isso não significa nada. É uma bobagem isso", disse Moro, pouco antes de seu discurso a um grupo de empresários num hotel em frente ao Central Park. "Não me arrependo nem um minuto de aceitar esses convites", afirmou, lembrando que não tem uma "relação pessoal" com Doria, que declarou nos EUA que o juiz é um herói nacional. (Continua, após o anúncio).

Repercussão

Após a chamada grande mídia divulgar as desculpas de Moro por ter feito pose ao lado de Doria, muita gente se indignou, tal como a fã Vera Assunção citada acima. O internauta paranaense Cláudio Araújo postou no Face: "Esse juiz é parcial, com mais essa foto ao lado de gente da quadrilha do PSDB, ele só prova que foi treinado nos EUA para perseguir Lula e o PT".


Especialista

Segundo o jurista piauiense Flávio Nogueira, embora do ponto de vista legal Moro não esteja impedido de tirar foto ao lado de inimigos políticos de Lula e do PT, ora julgados pelo juiz, do mínimo do ponto de vista ético isso deveria ser evitado. "Ao posar ao lado de Doria, Moro levanta na opinião pública suspeitas de que age de forma parcial em relação a Lula, que ele mesmo condenou a mais de 12 anos de cadeia. Era melhor evitar", conclui Nogueira. 

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