A hora de Bolsonaro está chegando
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Forças Armadas ganharam ministérios, milhares de DAS's e um Plano de Cargos e Salários que trará ao País despesas novas de quase R$ 21 bilhões em 2020, 2021 e 2022.
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Economia | Segundo o Portal da Transparência, Adriana Haas Villas Bôas, filha do general Villas Boas, recebe DAS de R$ 10.373,30 no Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandado por Damares Alves. De acordo com matéria da Revista Fórum (16), "o ministério, em nota, não deixa claro se a bacharel em Direito frequenta suas dependências e se exerce sua função conforme exigência legal."
O pai da moça também recebe — como Assessor Especial no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) — DAS de R$ 13.623,39, além dos proventos de general. Continua, após o anúncio.
Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do general Mourão — vice de Bolsonaro — é outro que também pegou uma 'boquinha', aliás, 'bocona' no governo do capitão. Conforme postagem do site Metrópoles (08/01/2019), o moço ganhou novo cargo de assessor especial no Banco do Brasil e pulou de salário de R$ 12 mil para R$ 37,5 mil. General Mourão disse que foi só uma questão de "mérito" do seu 'menino prodígio'.
Tais 'mamatas', como até bem pouco tempo o presidente Jair Bolsonaro costumava chamar esse tipo escandaloso de apadrinhamento político, é só um pingo d'água no oceano de regalias, cargos e muito dinheiro público que as Forças Armadas ganharam no atual governo, conforme se verá com mais detalhes após o anúncio. Continua, após o anúncio.
Apenas com o Plano de Cargos e Salários que Bolsonaro deu de presente de Natal aos militares em dezembro de 2019, novas despesas para os cofres públicos, segundo O Globo (03/12/2019), serão de R$ 4,73 bilhões em 2020. Em 2021, o gasto será de R$ 7,06 bilhões e em 2022, de R$ 9,37 bilhões. Total: R$ 21,16 bilhões extras para o povo pagar.
O pacote do Papai Noel incluiu integralidade e paridade de salários na aposentadoria e ótimos aumentos de soldos e gratificações. No caso, por exemplo, da ajuda de custo na transferência para reserva, valor que correspondia a quatro vezes o soldo dobrou para oito vezes. Por isso, as novas despesas para os cofres públicos ultrapassam os R$ 21 bilhões até 2022.
Além disso, de acordo com o site Poder 360, já emplacaram quase 3 mil fardados e protegidos em cargos comissionados no governo. As DAS's chegam a R$ 10 mil — como no caso da filha do general Villas Bôas, ou até mais, casos do próprio general e do filho do vice Mourão. Não à toa, estão sendo chamados de "Centrão da Caserna" e já começam a provocar ciúmes nos políticos fisiológicos profissionais. Continua, após o anúncio.
Atualmente, os militares controlam orçamentos bilionários de nove (40,9%) dos 22 ministérios do governo de Jair Bolsonaro. O mais recente indicado é o general Eduardo Pazuello, que assumiu a pasta da Saúde, após a renúncia de Nelson Teich.
Para que se tenha uma pequena ideia do poder de fogo monetário dos militares no governo Bolsonaro, apenas três dos nove ministérios que comandam têm orçamento para 2020, segundo o Senado Notícias (27/12/2019), de R$ 207,6 bilhões, assim distribuídos: Saúde: R$ 122,9 bilhões; Ciência e Tecnologia: R$ 11,7 bilhões e Defesa: R$ 73 bilhões.
Por fim, mas não menos importante, segundo o próprio Ministério da Defesa e o Tribunal de Contas da União reconheceram, mais de 73 mil militares receberam de forma indevida o auxílio emergencial destinado a ajudar pessoas carentes por conta da pandemia de coronavírus. O valor do saque irregular seria de R$ 43.800.000,00. Continua, após o anúncio.
Toda a montanha de dinheiro e regalias recebida e controlada por generais e outros de menor patente talvez explique o apoio cego que dão aos absurdos e crimes cometidos por Jair Bolsonaro no governo.
É ilusão, portanto, pensar que os militares irão conter os excessos do capitão contra os interesses do povo. A saída é defender o Fora Bolsonaro ou ele vai pelar ainda mais os bolsos da população.
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