Hoje na História: 26 de Abril
1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
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Segundo notícia do Portal da Câmara (18), deputados adiaram novamente a votação da Pec 15/2015. Projeto se arrasta há cinco anos e visa tornar o Fundeb permanente. Se essa medida não for aprovada até o final deste ano, salários de professores e estadia de milhões de crianças nas escolas ficarão muito comprometidos.
Essa Pec está amarrada na Comissão Especial do Fundeb e depois ainda precisa ser votada no Plenário da Câmara. Ou seja, se os profissionais do magistério não fizerem pressão, é capaz de acabar 2020 e os nossos belos parlamentares não aprovam a medida. Caso isto ocorra, será um desastre para a educação, conforme veremos após o anúncio.
O eventual fim do FUNDEB, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socio-econômicos (DIEESE), "seria desastroso para o financiamento e valorização dos profissionais da educação básica pública brasileira."
Nota Técnica deste órgão destaca que a remuneração dos profissionais do magistério nos estados e municípios é assegurada através desse fundo. Se ele não for tornado permanente ou não for criada outra fonte de recursos, alerta, o pagamento dos educadores ficará inviabilizado, em particular o piso nacional da categoria. Continua, após o anúncio.
A relatora da Pec 15/2015 — Professora Dorinha (DEM-TO) — quer elevar de 10% para 20% a complementação da União relativa ao fundo num prazo de seis anos. Ela recuou, pois antes propunha 40% nesse mesmo intervalo de tempo.
Mesmo com o recuo da relatora, o governo Bolsonaro não aceita e propõe um crescimento de apenas 5% em cinco anos. Ou seja, a complementação da União sairia dos atuais 10% e passaria para 15%.
O fato é que se até dezembro deste ano a Pec do Fundeb não for aprovada, educadores e alunos ficarão numa situação mais difícil que a atual.
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1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
Estudo revela que, a cada 8 minutos, uma mulher é vítima no país.
"A Revolução dos Cravos espantou a paz dos cemitérios que reinava em Portugal, oriunda da longeva batuta repressora de Salazar."
Análise é do professor Paulo Feldmann, da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP.
Carlota Boto é diretora da Faculdade de Educação da USP e doutora em História Social por essa renomada instituição.