URGENTE! CNTE denuncia que organização inglesa privatiza Educação Básica no Brasil! Leia e compartilhe...
EDUCAÇÃO | A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE - organizou Seminário nos dias 20 e 21 deste mês de junho e denunciou que uma empresa inglesa — Pearson — que atua em 70 países, está privatizando a Educação Básica no Brasil. O processo, segundo a Confederação, se dá através do "Projeto Name" e está bem avançado. A secretária geral da Contee, Madalena Guasco, declarou:
"Eles fazem convênios com as secretarias municipais e estaduais e, assim, atuam nas escolas públicas, não só no modelo de gestão como em toda a atribuição pedagógica, material didático, formação de professores. Ou seja, é, na verdade, uma gestão privada da educação pública".
O Grupo Pearson, de acordo também com a CNTE, atua hoje no Brasil em 170 municípios e trabalha com 4 milhões de crianças. É, portanto, algo muito preocupante para os que defendem a escola pública no Brasil, sobretudo se levarmos em consideração que o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM-PE) e o temeroso Michel Temer (PMDB) são privatistas de carteirinha.
Neste sentido, a professora Madalena explica ainda que: "Não é um grupo [Pearson] qualquer, é um grupo poderoso, eles dominam a mídia. São donos da Economist, da Financial Times, foram os primeiros a dominar os softwares mundiais de computador, dominam a avaliação educacional no mundo e a mídia televisiva e de rádio. Eles não vieram para o Brasil para saber se o Brasil vale a pena. Eles têm uma pesquisa de mercado e vieram para dominar o mercado brasileiro. A tendência é, se continuar essa situação que vivemos atualmente no Brasil, de fortalecimento desse tipo de atuação da privatização, principalmente da educação pública".
A CNTE investiga mais a fundo o trabalho feito no município de Cajuru, em Ribeirão Pires (SP), que realiza, desde 2009, todos os programas (seis) do Projeto Name, oriundos do Pearson. A ideia é compreender como atua o grupo inglês na região e quais são os resultados dessa gestão privada da escola pública no local.
Com informações da CNTE