Hoje na História: 25 de Abril
1974. Há 50 anos a Revolução dos Cravos derrubava ditadura fascista em Portugal.
"Mesmo depois de vacinados; mesmo depois de protocolos a serem seguidos, as escolas não voltam. As escolas públicas, um ano e meio fechadas; isso não tem justificativa; isso é um absurdo", diz Adriana Ventura (Novo-SP), em sessão da Câmara sobre a Pec 32.
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Educação | Em discurso raivoso, covarde e, acima de tudo, mentiroso, a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) atacou os profissionais do magistério — em particular os professores, ao insinuar que os mestres são vagabundos. Fato ocorreu na sessão de ontem (14) da Câmara, que tratou da Reforma Administrativa — Pec 32 — do governo Bolsonaro.
Desconsiderando que os educadores nunca deixaram de trabalhar por causa da pandemia de Covid-19, uma vez que passaram a atuar de forma remota, essa parlamentar — para agradar Bolsonaro — não hesitou em destilar seu ódio e dizer:
"Mesmo depois de vacinados; mesmo depois de protocolos a serem seguidos, as escolas não voltam. As escolas públicas, um ano e meio fechadas; isso não tem justificativa; isso é um absurdo."
Absurdo é essa deputada receber rios de dinheiro e regalias para mentir na Câmara.
Mesmo na pandemia, os profissionais do magistério continuaram a trabalhar. Se as escolas tiveram que ser fechadas, foi por questões sanitárias e ordens de prefeitos e governadores. Os educadores não ficaram em casa porque são vagabundos, como essa deputada quer fazer a população acreditar.
Após o anúncio, veja a fala completa da parlamentar e o vídeo.
De forma raivosa e mentirosa, a parlamentar diz:
"O Brasil tá no ranking da vergonha da educação; essa pandemia mostrou que educação não é prioridade nesse País. Todos viram: um ano e meio aqui sem aulas; eu tô falando de aluno de escola pública. Aí as pessoas falam: Ah! Nós estávamos defendendo a vida. Não! Não estávamos defendendo a vida. Nós estávamos... Sim, mesmo depois de vacinados; mesmo depois de protocolos a serem seguidos, as escolas não voltam. Então, que serviço é esse? O que que deve pensar uma mãe que manda um filho pra escola? Adoraria ter que sair pra trabalhar e não tem onde deixar o filho. As escolas públicas, um ano e meio fechadas; isso não tem justificativa; isso é um absurdo."
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