De 17 capitais, 14 tiveram alta no preço da cesta básica em fevereiro

11/03/2025

Pesquisa mensal é do Dieese e aponta que São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 860,53); preço menor se deu em Aracaju (R$ 580,45); para bancar preços, salário mínimo de fevereiro deveria ter sido  R$ 7.229,32

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 Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) — divulgou nesta terça-feira (11) sua pesquisa mensal referente ao custo da cesta básica. Das 17 capitais pesquisas, 14 registraram alta. "Entre janeiro e fevereiro de 2025, as elevações mais importantes ocorreram em Recife (4,44%), João Pessoa (2,55%), Natal (2,28%) e Brasília (2,15%). Já as reduções foram observadas em três capitais: Goiânia (-2,32%), Florianópolis (-0,13%) e Porto Alegre (-0,12%). 

Maior e menor

  • "São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo (R$ 860,53), seguida pelo 
  • Rio de Janeiro (R$ 814,90); 
  • por Florianópolis (R$ 807,71) e 
  • Campo Grande (R$ 773,95). 
  • Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em 
  • Aracaju (R$ 580,45); 
  • Recife (R$ 625,33) e 
  • Salvador (R$ 628,80)."

2024-2025

"A comparação dos valores da cesta, entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025, mostrou que 14 capitais tiveram alta de preço, com variações entre 1,87%, em Vitória, e 13,22%, em Fortaleza. As quedas ocorreram em Porto Alegre (-3,40%), Rio de Janeiro (-2,15%) e Belo Horizonte (-0,20%)."


O que mais subiu em fevereiro

Café

Arquivo Webnode
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"Preço do café em pó subiu em todas as cidades pesquisadas. As altas variaram entre 6,66%, em São Paulo, e 23,81%, em Florianópolis. Em 12 meses, todas as 17 capitais também apresentaram taxas positivas, com destaque para Goiânia (113,98%) e Brasília (112,81%). Os baixos estoques, consequência da menor produção de café no Brasil e no Vietnã, e a firme demanda internacional pressionaram os preços do grão."

Tomate

Arquivo Webnode
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"O preço do tomate aumentou em 15 das 17 capitais, entre janeiro e fevereiro de 2025, com taxas expressivas em Recife (44,52%), Belo Horizonte (24,52%), Natal (22,12%) e Rio de Janeiro (20,75%). As quedas foram registradas em Porto Alegre (-13,15%) e Florianópolis (-9,09%). Em 12 meses, o valor do tomate apresentou comportamento de preço diferenciado, com elevação em oito cidades, as maiores em Recife (46,86%), João Pessoa (43,97%) e Natal (43,59%), e redução em outros nove municípios, destacadamente em Porto Alegre (-51,09%) e Florianópolis (-39,01%). O maior volume de chuvas e a menor oferta nas regiões produtoras da temporada de verão reduziram a oferta e a qualidade do fruto, por isso a elevação de preço na maioria das cidades."

Carne bovina de primeira

Arquivo Webnode
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"O preço do quilo da carne bovina de primeira subiu em 11 capitais, entre janeiro e fevereiro de 2025. As altas oscilaram entre 0,40%, em Natal, e 2,38%, em Vitória. As quedas mais importantes ocorreram em Goiânia (-3,81%) e Belém (-2,69%). Em 12 meses, o valor médio do quilo aumentou em todas as cidades, com taxas entre 13,89%, em Porto Alegre, e 29,76%, em Brasília. Os preços da carne seguem oscilando no varejo: de um lado, a maior oferta de vacas para abate e a pressão dos frigoríficos diminuem os preços e, por outro, cresceu o volume de carne exportado."

O que baixou

Óleo de soja

"O preço do óleo de soja diminuiu em 16 capitais."

Feijão

"O custo do quilo do feijão diminuiu em 16 das 17 capitais."

Batata

"O preço do quilo da batata diminuiu em sete das 10 cidades do Centro-Sul, onde o tubérculo é pesquisado."

Arroz agulhinha

"O preço do arroz agulhinha diminuiu em 13 das 17 cidades pesquisadas."

Salário mínimo

"Com base na cesta mais cara, que, em fevereiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima que o valor do salário mínimo necessário em fevereiro deveria ter sido de e R$ 7.229,32 ou 4,76 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00. Em janeiro, o valor necessário era de R$ 7.156,15 e correspondeu a 4,71 vezes o piso mínimo. Em fevereiro de 2024, o mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 6.996,36 ou 4,95 vezes o valor vigente na época, que era R$ 1.412,00."

Fonte: DIEESE 


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