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Mudar cálculo de reajuste previsto para 2022 é questão de "vida ou morte" para o radical líder Paulo Ziulkoski e seus comandados em todas as regiões do País. Pauta está em destaque na lista de prioridades dessa confederação. Prefeitos estão fazendo vigília para pressionar deputados e senadores.
Educação | Centenas de prefeitos de todas as regiões do País desembarcaram nesta terça-feira (14) em Brasília para pressionar deputados e senadores a aprovar uma lista de pautas que consideram prioritárias para os municípios, dentre as quais mudar o cálculo de reajuste do piso nacional do magistério. A agitação é liderada pelo radical presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, que fala de forma inflamada em "centrar fogo" e fazer vigília na capital do País, segundo matéria no portal da entidade (14). CNTE fará ato em sentido oposto.
Após o anúncio, entenda melhor o que querem Ziulkoski e seus comandados em relação à correção salarial prevista para o magistério em 2022.
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Um dos principais pontos da pauta prioritária que a CNM quer obrigar os parlamentares a aprovar é o Projeto de Lei 3776/08. Medida muda o cálculo do piso do magistério. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Após o anúncio, veja o que na prática significa essa alteração proposta pela CNM e seus reacionários prefeitos.
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado para o INPC, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. O gráfico acima ilustra essa questão. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Com pauta oposta, profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria. É preciso sair às ruas e também pressionar os parlamentares nas redes sociais.
Neste sentido, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e seus sindicatos afiliados farão também um Ato dia 15 (quarta-feira) em Brasília para garantir direito dos educadores. Leia AQUI.
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Dados são do Banco do Brasil e revelam que alta dos recursos manteve-se em quase todos os estados, na comparação com mesmo período de 2024
Proposta foi coordenada e apresentada por Eduardo Ferreira, especialista em planos de carreira para a educação e assessor jurídico da CNTE
Proposta entregue ao governo do estado foi aprovada em seminário da categoria organizado pelo Sinte-Pi