Carteira verde e amarela do Bolsonaro é coisa de antes de 1888! Leia e compartilhe...
Economia | A carteira verde e amarela que o governo Bolsonaro quer empurrar goela abaixo — principalmente de quem for ingressar no mercado de trabalho no Brasil daqui para frente — é coisa de antes de 1888. Nessa época, escravos produziam arduamente sem acesso a qualquer direito, a não ser a um prato de comida.
Sobre isso, e segundo artigo publicado no portal Jusbrasil — extraído do site do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região — "as discussões sobre direitos de trabalhadores e as formas de solução de conflitos entre patrões e empregados no Brasil, tiveram início com o fim da escravidão, em 1888." Continua, após o anúncio.
Ou seja, antes de 1888, como todos sabem, o trabalho era escravo em nosso país. E só era chamado 'escravo' porque negava direitos básicos e essenciais, como salário fixo, férias e fim de semana remunerados, 13º, FGTS e outros hoje contidos na CLT. E é justamente isso que Bolsonaro e sua equipe econômica querem acabar, com a introdução dessa ridícula carteira verde e amarela.
É importante ressaltar que — mesmo após o fim oficial da escravidão no Brasil — trabalhadores ainda percorreram um longo período até conquistarem os direitos básicos que agora o capitão e sua equipe de governo propõem jogar na lata de lixo. Foi com greves e até derramamento de sangue de muitos operários que a CLT se tornou realidade, em 1º de maio de 1943.
Portanto, Bolsonaro e sua equipe econômica não devem esperar que a classe trabalhadora vá aceitar perder os direitos trabalhistas. Até muitos jovens que acreditaram em mamadeira de piroca e kit gay, mais cedo ou mais tarde vão também se rebelar contra a volta da escravidão no Brasil. E por uma questão óbvia: os escravos mais visados serão eles.
Mais recentes sobre economia:
Leia também:
Fala do presidente foi nesta segunda-feira (25), em evento que marcou o início dos pagamentos do Programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC).
É preciso ficar alerta para que nova lei não se transforme em mais uma máquina de censura no país.
Educação em Luta em todo o Brasil
Mobilizações estão sendo convocadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Vinícius De Andrade, articulista da Coluna Vozes da Educação, no site de notícias DW, diz que segue sem acreditar que isso aconteceu. Mas o pior é que aconteceu.