Carteira verde e amarela do Bolsonaro é coisa de antes de 1888! Leia e compartilhe...
![Arte: Dever de Classe](https://91a0d2558c.clvaw-cdnwnd.com/3c79772e6195bc5898e1615482d50f61/200001068-774f778437/CARTEIRA-min.png?ph=91a0d2558c)
Economia | A carteira verde e amarela que o governo Bolsonaro quer empurrar goela abaixo — principalmente de quem for ingressar no mercado de trabalho no Brasil daqui para frente — é coisa de antes de 1888. Nessa época, escravos produziam arduamente sem acesso a qualquer direito, a não ser a um prato de comida.
Sobre isso, e segundo artigo publicado no portal Jusbrasil — extraído do site do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região — "as discussões sobre direitos de trabalhadores e as formas de solução de conflitos entre patrões e empregados no Brasil, tiveram início com o fim da escravidão, em 1888." Continua, após o anúncio.
Ou seja, antes de 1888, como todos sabem, o trabalho era escravo em nosso país. E só era chamado 'escravo' porque negava direitos básicos e essenciais, como salário fixo, férias e fim de semana remunerados, 13º, FGTS e outros hoje contidos na CLT. E é justamente isso que Bolsonaro e sua equipe econômica querem acabar, com a introdução dessa ridícula carteira verde e amarela.
É importante ressaltar que — mesmo após o fim oficial da escravidão no Brasil — trabalhadores ainda percorreram um longo período até conquistarem os direitos básicos que agora o capitão e sua equipe de governo propõem jogar na lata de lixo. Foi com greves e até derramamento de sangue de muitos operários que a CLT se tornou realidade, em 1º de maio de 1943.
Portanto, Bolsonaro e sua equipe econômica não devem esperar que a classe trabalhadora vá aceitar perder os direitos trabalhistas. Até muitos jovens que acreditaram em mamadeira de piroca e kit gay, mais cedo ou mais tarde vão também se rebelar contra a volta da escravidão no Brasil. E por uma questão óbvia: os escravos mais visados serão eles.
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