Docente diz que "projeto não é ruim e que cabe a cada profissional decidir se quer trabalhar na sala de aula e em outras funções quaisquer em estados, DF e municípios"
CNM pressiona deputados a pautar PL contra piso do magistério
O Dever de Classe está acompanhando a agitação dos prefeitos em Brasília e divulgará tudo o que for aprovado ou encaminhado em relação aos profissionais da Educação.

Educação | Comandados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), centenas de prefeitos de todo o País estão em Brasília pressionando os parlamentares a acabar o piso nacional do magistério. Neste sentido, deram importante passo em relação a Projeto de Lei que trata desta questão. Continua, após o anúncio.
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Ataque ao piso
Após o anúncio, entenda o que a aprovação desse PL significa.
Pauta da CNM
Um dos principais pontos da pauta prioritária que a CNM quer obrigar os parlamentares a aprovar é o Projeto de Lei 3776/08. Medida muda o cálculo do piso do magistério. Em vez de correção pelo mesmo índice de crescimento do custo aluno, tal como está na Lei nº 11.738/2008, criada no governo Lula (PT), atualização se daria pelo INPC acumulado dos últimos doze meses, isto é, a inflação oficial do governo.
Após o anúncio, veja o que na prática significa essa alteração proposta pela CNM e seus reacionários prefeitos.

Rebaixamento
Caso os gestores obtenham êxito na pressão sobre os parlamentares, e o cálculo do piso seja alterado para o INPC, reajuste de 31,3% previsto para janeiro de 2022 (crescimento do custo aluno) cai para cerca de 11%, que é a estimativa de inflação deste ano. O gráfico acima ilustra essa questão. Ou seja, é uma queda em torno de 20% no índice até agora previsto. Continua, após o anúncio.
Sair às ruas e pressionar nas redes sociais
Com pauta oposta, profissionais do magistério devem seguir o exemplo dos prefeitos e também devem se mobilizar para impedir o rebaixamento do reajuste da categoria. É preciso sair às ruas e também pressionar os parlamentares nas redes sociais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) também marcou ato em Brasília neste dia 15 para se contrapor aos ataques do prefeitos. Leia aqui.
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