Pesquisa da OCDE mostra que Bolsonaro negligenciou educação durante a pandemia

16/09/2021

Segundo o deputado Merlong Solano (PT-PI), estudo foi feito com 35 países membros e mais 8 convidados, incluindo o Brasil.

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Jair Bolsonaro só se preocupa com os interesse do mercado e regalias para membros da equipe do seu próprio governo. Foto: Agência Brasil.
Jair Bolsonaro só se preocupa com os interesse do mercado e regalias para membros da equipe do seu próprio governo. Foto: Agência Brasil.

Educação | Em pronunciamento neste quinta-feira na Câmara, o deputado federal Merlong Solano (PT-PI) disse que a OCDE — Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico — publicou uma pesquisa recente sobre a atuação de seus 35 países membros e mais 8 convidados, incluindo o Brasil. Objetivo do estudo foi mostrar como os governos interviram no setor da educação durante a pandemia de Covid-19 até agora.

O resultado já era de se esperar em relação ao nosso País: trabalho mostrou que o governo Bolsonaro é um fracasso total. Entre todos os 43 países pesquisados, o Brasil foi o único que não aumentou um centavo para a área da Educação. 

Mesmo incentivando no gogó o retorno às aulas presenciais, o presidente nunca tomou nenhuma medida logística concreta relativa a novos investimentos que ajudassem as escolas a reabrir. Exatamente o oposto do que fizeram outros países. Continua, após o anúncio.

Merlong Solano (PT-PI) denuncia descaso do governo Bolsonaro com a Educação. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.
Merlong Solano (PT-PI) denuncia descaso do governo Bolsonaro com a Educação. Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados.

Governo Bolsonaro na contramão

O deputado petista Merlong Solano diz que enquanto o presidente Jair Bolsonaro e sua equipe não deram nem bolas para o setor da Educação durante a pandemia, 78% dos 43 países pesquisados aumentaram os recursos no setor para enfrentar os efeitos da doença, sobretudo na Educação Básica e, de maneira mais específica, no Ensino Fundamental.

Os países, diz o parlamentar, aumentaram os recursos para poder contratar mais professores e monitores para fazer reforço escolar; construir mais salas de aula (para garantir o distanciamento entre os alunos); e melhorar o acesso de internet para estudantes e educadores. A Espanha, por exemplo, construiu mais 1000 novos espaços para a promoção do ensino-aprendizagem.

Por fim, Solano defendeu que os parlamentarem pressionam o governo federal por mais recursos para todo o setor da educação pública, principalmente para os estados e municípios.

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