Docente diz que "projeto não é ruim e que cabe a cada profissional decidir se quer trabalhar na sala de aula e em outras funções quaisquer em estados, DF e municípios"
Governo apela ao STF para não pagar R$ 16,1 bi à educação pública e ao pessoal do magistério
Verba é dos precatórios do antigo Fundef e, por lei, deveria ser usada para investimentos na escolas públicas de estados e municípios e valorização de seus profissionais. Bolsonaro quer suspender o dinheiro por um prazo de dez anos, para bancar o "novo" Bolsa Família.
Publicidade

Educação | O presidente Jair Bolsonaro determinou que a Advocacia Geral da União (AGU) peça ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão de R$ 16,1 bi das escolas públicas e profissionais do magistério de estados e municípios, verba referente aos precatórios do antigo Fundef. Governo quer protelar por dez anos o envio desse dinheiro, conforme matérias de ontem (19) do Globo e Folha de S.Paulo.
O recurso bilionário, segundo o ministro da Economia Paulo Guedes tem declarado na mídia, serviria para a ajudar a bancar, dentre outros projetos, o "Auxílio Brasil", "novo" Bolsa Família. Ou seja, Bolsonaro e seu ministro querem fazer cortesia com chapéu alheio. Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Bolsonaro cria PEC que dá calote em dinheiro da Educação para financiar "novo" Bolsa Família
- Estados e municípios podem usar até 100% do Fundeb para reajustar piso dos professores!
- PEC acaba gastos constitucionais com Educação e pode levar até a atraso de salários de professores
- Jurista mostra a enorme contradição entre o reajuste do magistério e a Pec Emergencial!
Estados prejudicados
Segundo O Globo (19), calote que o presidente Jair Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes querem dar nos precatórios do antigo Fundef prejudica de imediato quatro estados:
- Bahia (R$ 9 bilhões);
- Pernambuco (R$ 4,1 bilhões);
- Ceará (R$ 2,7 bilhões); e
- Amazonas (R$ 869 milhões).
Juntas, essas dívidas representam 26% do total de R$ 89,1 bilhões de precatórios apresentados contra a União em 2022 e afetam dezenas de milhares de trabalhadores em educação e as escolas públicas em que trabalham.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Facebook, para receber atualizações sobre este tema.
Faça uma pequena doação de um valor qualquer para que possamos continuar a manter este site aberto. Caso não possa ou não queira colaborar, continue a nos acessar do mesmo jeito enquanto estivermos ativos. Gratos.
Doar com PagSeguro
Curta nossa página e receba atualizações sobre este tema!
Mais recentes sobre educação...
Tramitação do PL 2.531/2021 avança na Câmara e é imprescindível para fortalecer a educação básica pública como um todo, inclusive na questão dos professores
Ao permitir acúmulo do cargo de professor com outro de qualquer natureza no setor público, medida pode precarizar ainda mais a atividade docente, segundo a CNTE
Nota Pública da CNTE expõe avanços e retrocessos apresentados pelo relator da Comissão Especial encarregada em analisar o Projeto de Lei (PL) nº 2.614/2024
Projeto é da deputada Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e melhora em dois aspectos a proposta original
O PL 2.531/2021 já passou por outras comissões e só falta a de Constituição e Justiça, podendo ser terminativo, caso não haja recurso para votação em plenário





