Aposentadoria integral só após 40 anos de sala de aula é repudiada por milhares de professores

06/02/2019
Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Aposentadoria especial dos professores é um dos alvos da reforma da previdência planejada pela equipe do novo governo. Foto: Agência Brasil.
Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Aposentadoria especial dos professores é um dos alvos da reforma da previdência planejada pela equipe do novo governo. Foto: Agência Brasil.

Segundo o general Mourão, em manchete da Agência Brasil, reforma da previdência será enviada ao Congresso Nacional ainda neste mês de fevereiro

Educação | Dezenas de milhares de professores se manifestaram nas redes sociais contra a proposta de reforma da previdência do governo Bolsonaro exposta no site do Estadão. Notícia caiu como uma bomba no setor do magistério. Um dos pontos desse projeto acaba a aposentadoria especial dos docentes e diz que só vai para casa o educador que tiver no mínimo 60 anos de idade. Vote na enquete ao final da matéria.

Leia também: Bolsonaro acaba aposentadoria especial dos professores e torna obrigatória a contagem de pontos! 

Medida diz ainda que benefício integral será apenas para os que contribuírem por 40 anos para a previdência. Quem se aposentar com a idade mínima de contribuição que, segundo a proposta, será de 25 anos para servidores públicos — leva apenas 60% do salário. 

Ou seja, caso tal reforma seja aprovada, mestres terão que ficar quatro décadas na sala de aula para não terem corte drástico em suas remunerações. Um absurdo. O general Mourão, segundo manchete da Agência Brasil, disse que o projeto será enviado ao Congresso Nacional ainda neste mês de fevereiro.


Moção de repúdio

Reunidos em Assembleia Geral ontem (5), trabalhadores em educação da rede estadual do Piauí aprovaram uma Moção de Repúdio a essa proposta do governo. "Não podemos aceitar sequer que isso seja apresentado no Congresso Nacional. É uma imoralidade para matar os professores antes que se aposentem", diz a educadora Carmelita Silva.


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