Regras draconianas da previdência têm de ser revogadas

27/12/2021
Com aprovação da reforma em 2019, tempo de sala de aula cresceu e benefício minguou. Resultado disso já pode ser visto em todo o Brasil. Imagem: aplicativo Canva.
Com aprovação da reforma em 2019, tempo de sala de aula cresceu e benefício minguou. Resultado disso já pode ser visto em todo o Brasil. Imagem: aplicativo Canva.

Régia M Flores, docente aposentada

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Educação | Com aprovação da Reforma da Previdência, em novembro de 2019, toda a classe trabalhadora ficou muito prejudicada. Na prática, projeto do presidente Jair Bolsonaro — mais conhecido como 'genocida' — impede maioria da população de se aposentar.

Um dos setores mais atingidos foi o magistério da educação básica, público e privado. Docentes, principalmente as professoras, tiveram acréscimo considerável no tempo de serviço e, em polo oposto, redução nos valores do benefício.

Para que se tenha uma pequena ideia do estrago, antes da aprovação dessa reforma, "os professores da rede privada conseguiam o benefício previdenciário com 30 anos de contribuição no magistério, no caso de homens, e 25, no de mulheres, sem exigência de idade mínima." 

"Já os professores da rede pública podiam se aposentar com o mesmo tempo de contribuição, mas com inclusão do requisito de 55 e 50 anos de idade mínima, respectivamente." (Fonte: Jornal Contábil, 03/09/2020).

Hoje, com a reforma em vigor, as docentes ganharam no mínimo sete anos a mais de sala de aula, seja no setor público ou privado. Os professores também, no geral, terão muito mais dificuldades para se aposentar.

Além de aumentar o tempo de labuta nas escolas para o magistério, reforma também diminuiu valor do benefício para os educadores.

Sobre isso, destaca também o Jornal Contábil:

"Na rede privada, a aposentadoria passou a ser de 60% do valor médio de todos os salários de contribuição, mais 2% a cada ano que exceder 20 anos de contribuição para homens e 15 para mulheres." 

"Já os professores do serviço público receberão 60% do valor médio de todos os salários mais 2% a cada ano que exceder 20 de contribuição, seja para homens ou mulheres."

Enfim: regras draconianas da previdência têm de ser revogadas. Com a palavra, os candidatos de esquerda, em particular Luís Inácio Lula da Silva.



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