Saúde | Estresse da sala de aula pode afetar até desempenho sexual de educadores! Acesse...

15/09/2019

Educação | Segundo uma pesquisa divulgada pela BBC em novembro de 2018, "45% das pessoas acreditam que o estresse é a principal causa de problemas na cama." Estresse, de acordo com a terapeuta Ellen Brady, "causa ansiedade, sentimento que não combina com o sexo, que é um momento de prazer." Continua, após o anúncio.

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Estresse e sala de aula no Brasil

O estresse — também segundo especialistas — é provocado por vários fatores, dentre eles o trabalho. No Brasil, a profissão de professor é uma das mais desgastantes, sobretudo para quem atua na educação básica, seja em escolas públicas ou privadas. 

Salas de aula superlotadas e sem conforto, jornada dupla e até tripla levam no geral os educadores a um estado de permanente tensão, o que lhes acarreta problemas físicos e psicológicos, como depressão e síndrome do pânico. Médicos são unânimes em concordar que isto pode acarretar distúrbios de ereção nos homens e dificuldades para alcançar o orgasmos nas mulheres.

Segundo pesquisa de dezembro de 2017 feita pela APEOESP — Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo — 71% dos educadores ouvidos já deixaram de trabalhar em razão de problemas psicológicos e psiquiátricos.  Continua, após o anúncio.

Tal quadro — que não é exclusivo de São Paulo — afeta, sem dúvidas, o desempenho sexual dos docentes, embora isto não seja discutido mais abertamente pelos mesmos, inclusive nos consultórios médicos. "Principalmente os homens têm vergonha de falar. E muitos, incluindo também as mulheres, sequer se dão conta que o estresse da sala de aula é também responsável por eventuais ou permanentes dificuldades sexuais", diz a doutora Sílvia Castro, clínica geral.

Tratamento

Diante de qualquer desconforto sexual em homens ou mulheres, a melhor saída é procurar ajuda médica. Somente uma avaliação científica rigorosa pode ajudar na indicação de um melhor tratamento. Continua, após o anúncio.

Em relação aos professores, caso seja diagnosticado que o estresse da sala de aula está prejudicando a performance sexual, é aconselhado de imediato o uso de licenças médicas, pelo menos nos dias iniciais de qualquer tratamento.

A médio e longo prazos, o mais sensato é buscar diminuir o número de turmas, sobretudo daquelas maiores e mais desconfortáveis. Lamentavelmente, no Brasil, isto não é fácil de se fazer, pois se paga salários muito baixos aos docentes, o que os obriga a cumprir super jornadas para tentar sobreviver.

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