Urgente | Reforma inclui corte de 3% do salário bruto dos servidores públicos! Leia e compartilhe...
Economia às custas do funcionalismo servirá — alega o governo — para manter os direitos dos próprios servidores
Economia | O projeto de reforma da previdência que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer enviar ao Congresso Nacional em fevereiro inclui corte de 3% do salário bruto dos servidores públicos. Medida atinge quem atua na União, estados e municípios. Inativos também entram na tesoura. Economia às custas do funcionalismo servirá — alega o governo — para manter os direitos dos próprios servidores como, por exemplo, a aposentadoria. Ver simulação de perdas ao final da matéria.
Maioria simples
Segundo matéria de hoje (22) do Valor Econômico, o ministro Paulo Guedes e sua equipe econômica querem que a mudança seja feita através de Lei Ordinária — que exige apenas maioria simples para ser aprovada pelo Congresso. O site O Antagonista, ligado ao governo Bolsonaro, também noticiou hoje a medida. Continua, após o anúncio.
Efetivação
O corte dos 3% do salário bruto dos servidores será efetivado — caso a medida seja aprovada — através da elevação da contribuição previdenciária, que subirá de 11% para 14%.
Prejuízos
Se um servidor ganha de salário bruto, por exemplo, R$ 2 mil, terá um corte de R$ 60,00 todo mês. Em um ano, incluindo o 13º, o prejuízo é de R$ 780,00. Ou seja, um significativo desconto extra e permanente nos rendimentos do funcionalismo. Ver gráficos abaixo.
Continua, após o anúncio.
Governadores apoiam
O tucano João Doria — governador de São Paulo — declarou ao Estadão, também nesta terça-feira, que ele e outros 21 governadores apoiam o projeto. Afirmação foi feita no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça. Doria disse ainda que o corte é necessário mas deve ser feito com gradualismo, para não "machucar" o planejamento financeiro dos servidores.
Greve Geral
A CUT e outras centrais sindicais preparam uma Greve Geral para combater a medida. Trabalhadores — em particular o funcionalismo público — devem se engajar nessa luta. Essa reforma da previdência proposta pelo governo Bolsonaro não pode ser aprovada.
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