Urgente | Gestores propõem cortar 50% no reajuste do piso do magistério 2018! Saiba mais e compartilhe...

DA REDAÇÃO | A partir de 1º de janeiro de 2018, todos os mestres (ativos e aposentados) da educação básica pública de estados e municípios devem ter sobre seus salários-base correção linear de 6,81%. No entanto, antes mesmo de o MEC anunciar oficialmente o reajuste do piso do magistério, governadores e prefeitos já se articulavam para tentar, como fazem todo ano, boicotar esse direito dos educadores.
Reduzir 50%
Segundo postagem (26/10/2017) da Confederação Nacional de Municípios (CNM), essa entidade "protocolou cinco ofícios, em pastas do Executivo Federal, solicitando urgente aprovação do reajuste anual do piso nacional do magistério pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), apurado no ano anterior" , [e não mais pelo custo-aluno, como reza a lei federal 11.738/2008]. Leia mais sobre isso AQUI.
Caso tal pleito tivesse em prática, o reajuste do piso do magistério 2018 cairia dos 6,81% anunciados para menos de 3%, que é a inflação inventada pela equipe econômica do desgoverno Temer para 2017. Ou seja, gestores querem cortar 50% do reajuste, sob a ridícula alegação de que tal direito quebra a economia de estados e municípios. Continua após o anúncio.
Chantagem
A meta de prefeitos e governadores daqui para a frente é bombardear a opinião pública com a tese chantagista de que o reajuste de 6,81% é alto demais. Com isso, visam protelar o cumprimento da correção ou mesmo ignorá-la, como muitos fazem todo ano. Magistério precisa ficar atento e preparar fortes mobilizações em todo o País, para que o piso da categoria seja pago conforme reza a lei.
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