TST: greve para baixar preços dos combustíveis prejudica o povo; multa nos petroleiros é R$ 500 mil/dia! Leia e compartilhe...

Temer e AGU querem multa diária mais alta de R$ 10 milhões nos petroleiros, caso eles insistam em fazer greve para baixar os preços dos combustíveis e "prejudicar" os brasileiros
DA REDAÇÃO | Parece até fake news. Mas não é. A ministra Maria de Assis Calsing — do Tribunal Superior do Trabalho (TST) — atendeu pedido de Michel Temer (PMDB) e AGU e proibiu a greve dos petroleiros anunciada para iniciar a partir de 0h de quarta-feira (30). A pauta dos petroleiros não é para aumentar seus próprios salários, e sim para baixar os preços do diesel, gasolina e gás de cozinha, bem como pela demissão de Pedro Parente, que mudou a política de preços da Petrobrás, o que gerou muita carestia para a população.
Baixar preços prejudica o povo
O argumento "jurídico" usado para proibir a paralisação diz que a pauta dos petroleiros é ilegal e prejudicial ao povo. Isto mesmo: para o TST e o governo, a população precisa continuar a pagar combustível caro para não se prejudicar. (Continua, após o anúncio).
Multa de 10 milhões por dia
Temer e AGU pediram ao TST que aplique multa diária de R$ 10 milhões nos petroleiros, caso eles insistam em fazer greve para baixar os preços dos combustíveis e prejudicar os brasileiros.
A ministra Calsing foi mais boazinha e estipulou a multa em apenas R$ 500 mil por dia. Os petroleiros declaram que não vão obedecer essa decisão absurda e, mesmo com ameaça de multa, vão manter a greve anunciada de 72 horas.
Com informações de: Folha de S.Paulo
Leia mais sobre economia
MAIS RECENTES:
STF deve tratar hoje de 8 possíveis crimes cometidos por Bolsonaro, como corrupção passiva e outros
O inquérito contra Bolsonaro no STF é resultado das declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, quando deixou o governo. Além de corrupção passiva privilegiada, presidente pode estar sendo investigado também por falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, obstrução de Justiça, prevaricação,...
CNTE organiza Luta Nacional contra fim de verbas constitucionais para Saúde e Educação
Atualmente, os estados são obrigados a destinar 12% de seus recursos para a saúde e 25% para a educação, enquanto, no Orçamento federal, os índices são de 15% e 18%, respectivamente. CNTE não aceita proposta do presidente Bolsonaro que acaba essas prerrogativas constitucionais.
Muitos defendem que o exercício da sala de aula é exclusivo do professor. Outros, no entanto, opinam que coordenador deve sim também assumir eventualmente a tarefa.
Acabar gastos constitucionais com Saúde e Educação arrasa pastas e afeta servidor, diz especialista
Caso medida seja aprovada, prefeitos e governadores ficarão legalmente autorizados a desviar dinheiro dessas áreas para outros setores. O prejuízo será grande para quem depende do setor público e para os funcionários dessas pastas.