Estudo, divulgado em agosto último, foi encomendado pelo "Movimento Pessoas à Frente", composto por especialistas de diversas áreas
Internacional da Educação discute saúde dos profissionais do setor
Evento ocorreu na Argentina e reuniu representantes de sindicatos dos trabalhadores/as da educação de 178 países.
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exercício do magistério leva muitos docentes a doenças variadas, que vão desde rouquidão a depressão profunda. O motivo principal disso é a carga exagerada de trabalho que muitos educadores têm de enfrentar no dia a dia, como forma de alcançar uma melhor remuneração. Muitos se submetem a carga dupla e até tripla de trabalho, em condições laborais geralmente muito ruins, seja no setor público ou privado.
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Pensando nisso, o 10º Congresso Mundial da Internacional da Educação (IE) destacou o "bem-estar dos/as educadores/as públicos como prioridade vital para uma educação de qualidade".
Sediado na capital argentina, o evento reuniu representantes de sindicatos dos trabalhadores/as da educação de 178 países, com programação até este dia 2 de agosto (sexta-feira). "Em um dos painéis apresentados, o Congresso destacou a urgência de ações para a garantia da qualidade laboral dos profissionais."
"Uma das estratégias-chave adotadas pela IE para a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores em todo o mundo tem sido a campanha Go Public! Fund Education, que busca aumentar o investimento dos governos em educação pública.
Segundo destaca a Federação, melhorar o bem-estar dos profissionais da educação requer a garantia ampla de diversos fatores, como a saúde mental, o desenvolvimento profissional, ambientes de trabalho adequados, turmas reduzidas, recursos suficientes, além do envolvimento dos docentes na tomada de decisões. Para isso, ter um financiamento público que permita a implementação das iniciativas de forma eficaz é necessário."
Com informação da CNTE
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