Brasil na luta pelo reajuste dos professores
Atos ocorrem em todo o País nesta quarta-feira, 22 de março. Veja locais de mobilização.
Para o ministro, docentes não estão preocupados com salários, e sim em "serem reconhecidos"; qual o liso que é reconhecido, Camilo?
Piso do Magistério / Era só o que faltava! Os professores brasileiros da educação básica, do setor público ou privado, na média ganham salários ruins, na comparação com países de economias até menores que a nossa. E também com outros profissionais de mesma formação no Brasil. Ainda assim, o ministro Camilo Santana saiu-se com essa pérola de mau gosto, segundo matéria da Folha de S.Paulo deste sábado (27), algo que irritou bastante os docentes em todo o Brasil:
"A primeira reclamação que o professor faz não é sobre salário, mas, sim, falta de reconhecimento," disse o ministro durante um almoço promovido pela Esfera Brasil [grandes empresários] nesta sexta (26), em São Paulo."
De acordo também com a matéria da Folha: "Santana fez a declaração mencionando pesquisas realizadas com a categoria, mas não as especificou." (Essas "pesquisas" são fictícias. Só existem na cabeça do ministro).
Mais fala do ministro na matéria:
"Hoje é uma ocupação vista como de segundo escalão. E, para mim [Camilo Santana], talvez seja a profissão mais importante da nação, porque todos nós passamos por um professor. Queremos criar um movimento de reconhecimento." (Grifos nossos).
Segue a Folha:
"O chefe do MEC citou medidas em andamento para fortalecer a carreira, como o "Enem dos Professores", exame nacional que avalia a qualidade dos recém-formados em licenciatura, a criação de uma carteira nacional da categoria, e a manutenção do piso do magistério, que prevê salário a partir de R$ 4.867."
Diz ainda a matéria:
"Para 2025, Santana garantiu aumento de 6,27%. As projeções para 2026 giram em torno de 1%." Sério?
Que coisa sem rumo! Camilo Santana parece que trabalha para ajudar Lula (PT) a perder as eleições do próximo ano. Cuidado com o que fala, ministro!
O reconhecimento que os professores querem é salário digno! "Enem de professores" e "carteirinha nacional" não enchem barriga de ninguém!
Leia as mais recentes novidades sobre o piso do magistério para 2026:
Pix: apoie@deverdeclasse.org / Mais opções
Atos ocorrem em todo o País nesta quarta-feira, 22 de março. Veja locais de mobilização.
Especialista explica que gestores não têm como fugir de aplicar o que diz a lei do Fundeb.
Estimativa é por conta da política de achatamento salarial do governo Rafael Fonteles (PT).
O salário-educação é uma contribuição social para ser usada na educação básica pública.
Índice de 14,95% pode ser pago. Choradeira de infratores não se sustenta em pé.
Aposentado e pensionista também têm direito. Índice de 14,95% eleva remuneração a mais de 20 mil reais.
Correção, de acordo com a lei, é em 1º de janeiro. A estas alturas, em março, professores devem radicalizar para receber os 14,95% de aumento.
Um dos objetivos do PNE até 2020 era equiparar o salário dos educadores da educação básica pública aos de outros servidores de mesma escolaridade.
Correção faz também com que todos os professores com carga horária de 20h recebam mais de 60% acima do piso nacional dos professores.
Doe e ajude esta página a se manter no ar.