Medida refere-se a corte drástico de ICMS, um dos principais impostos que compõem a cesta do Fundeb, responsável maior pela manutenção das escolas e folha do pessoal da Educação Básica Pública de estados, DF e municípios.
"Privatização do Fundeb para nós é igual Covid-19, pois também mata", diz docente em Carta Aberta
"Enquanto a Covid-19 mata em questão de dias ou semanas, a privatização do Fundeb vai matar lentamente, pois vai piorar de tal maneira as condições de vida dos professores das redes públicas, que muitos estarão mortos em vida. E não pensem que é exagero", diz a educadora.
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Educação | Uma professora de Florianópolis nos enviou para publicação uma Carta Aberta onde compara a privatização do Fundeb à Covid-19. É interessante. Leia, após o anúncio.
Eis a Carta Aberta da professora:
Aos amigos e amigas de todo o Brasil,
Neste momento, nada poderia ser mais danoso à vida dos professores de todo o País que a privatização do Fundeb, feita pelos lacaios do Sr. Jair Messias Bolsonaro na Câmara dos Deputados. Ouso comparar tal evento à Covid-19. Só que com uma sutil diferença, que tento esclarecer ao final.
Quem atua mesmo na sala de aula, sabe que a coisa é dura. No geral, antes mesmo de dez anos na labuta, muitas doenças já começam a aparecer. E quando se chega a trinta ou mais, então... Continua, após o anúncio.
Agora imagine ter que enfrentar tudo isso em condições piores que as que temos hoje... Pois é o que a privatização do Fundeb trará. Menos recursos para estados e municípios é igual a menos salários e menos direitos para nós do magistério. Traduzindo: pauperização maior para nossa categoria.
Por isso afirmo que a privatização do Fundeb é igual à Covid-19. É igual porque também mata. Mas só que com a sutil diferença que falei no início e exponho a seguir.
Enquanto a Covid-19 mata em questão de dias ou semanas, a privatização do Fundeb vai matar lentamente, pois vai piorar de tal maneira as condições de vida dos professores das redes públicas, que muitos estarão mortos em vida. E não pensem que é exagero.
São Paulo, 12 de dezembro de 2020
Lúcia A Assunção, educadora.
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