Estudo, divulgado em agosto último, foi encomendado pelo "Movimento Pessoas à Frente", composto por especialistas de diversas áreas
Enquanto Bolsonaro e seus ministros querem reabrir escolas, presidente do Albert Einstein diz que o pior ainda está por vir
Educação / O experiente médico diz que é preciso evitar o que ocorreu em Singapura, onde escolas e empresas abertas levaram a aumento significativo de casos de coronavírus.
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O cirurgião Sidney Klajner, presidente do Hospital Albert Einstein, deu entrevista ao jornal Folha de S.Paulo (22) onde contradiz tudo o que Jair Bolsonaro e seus ministros pregam em relação ao coronavírus.
Enquanto os mais altos mandatários do País minimizam a doença e querem a qualquer custo reabrir escolas e comércio em geral, o experiente e conceituado médico diz que o pior ainda está por vir.
Neste sentido, aponta que é preciso reforçar o isolamento social para que não ocorra aqui o que ocorreu em Singapura. Nesta localidade da China, escolas e empresas abertas levaram a um aumento significativo dos casos da pandemia. Por isso, o isolamento agora lá está sendo feito de uma forma muito dura para toda a população. Continua, após o anúncio.
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Veja trechos do que o presidente do Albert Einstein declarou à Folha
Sobre isolamento vertical ou seletivo, ou seja, só para idosos e grupos de risco:
"Essa possibilidade não deveria nem ser discutida por enquanto." Para o médico, como se pode deduzir, o isolamento social deve ser o mais amplo possível. Continua, após o anúncio.
Sobre proteção e proibição de aglomerações:
"Máscaras, mesmo as de pano, tem que ser incentivado. Se 60% das pessoas usarem máscaras, a taxa de transmissão cai de 2 para 1. É um efeito monstruoso na prevenção. Mas nenhuma estratégia será vitoriosa sozinha. A higienização das mãos deve cada vez mais ser obrigatória. A proibição de aglomerações também tem papel importante." (Grifo nosso).
Sobre o pior que ainda estaria por vir:
"A gente ainda não chegou ao pior, especialmente no setor público. Infelizmente, as projeções aqui no país, por falta de testagem, muitas vezes não se confirmam. Os epidemiologistas dizem que os dados podem ter atraso de dez dias e que a taxa de mortalidade pode ser muito maior do que aquela que a gente está vendo."
Diante de tais declarações, o que seria mais correto e sensato fazer: seguir o médico ou o inconsequente Jair Bolsonaro e seus tresloucados ministros?
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