Situação caótica seria provocada por pacote econômico aprovado em 2024; alerta consta em nota da CNTE
Gestores podem pagar piso do magistério, diz ministro da Educação
"São quase R$ 60 bilhões que o governo federal e o MEC estão colocando nos estados e municípios", destaca Camilo Santana
Ministro da Educação Camilo Santana e presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR.
- Colabore! Pix: apoie@deverdeclasse.org / Mais opções
Piso do Magistério / Após declarar recentemente em evento com grandes empresários que "professor não está muito preocupado com salários", o ministro Camilo Santana volta a se pronunciar sobre o tema. Desta vez para dizer, acertadamente e com outras palavras, que prefeitos e governadores que não pagam o piso é porque são caloteiros.
R$ 60 bilhões
Segundo matéria do UOL (26):
"O ministro cita o aumento nos repasses que o governo federal faz para estados e municípios que não atingem o valor mínimo anual a ser gasto por aluno. A complementação da União no Fundeb subiu de 10% em 2020 para 21% este ano e deve chegar a 23% em 2026. O Fundeb é o principal instrumento de financiamento da educação básica."
"São quase R$ 60 bilhões que o governo federal e o Ministério da Educação estão colocando nos estados e municípios", afirmou o ministro após participação no Fórum Nacional do Ensino Superior, organizado pela Semesp, entidade que representa as mantenedoras de ensino superior."
Siga e receba atualizações
Previsibilidade para o reajuste
"Segundo o ministro, o MEC trabalha em uma proposta que dê mais previsibilidade para o reajuste do piso. Camilo afirma que a nova conta também daria mais garantia de que os professores "realmente vão receber" o salário."
"Uma das mudanças previstas, por exemplo, é que o valor do piso seja anunciado antes da aprovação do orçamento."
Leia as mais recentes novidades sobre o piso do magistério para 2026:
Compartilhe e não esqueça de deixar uma contribuição ao site!
Pix: apoie@deverdeclasse.org / Mais opções
Mais piso do magistério
Camilo Santana anunciou recentemente que enviaria projeto sobre isso ao Congresso Nacional
Manchetes da Folha e Globo não se referem (de forma direta) ao Piso Nacional do magistério
Projeções iniciais citadas em matérias se referem diretamente ao mínimo constitucional da Educação, o que não impede que alguns gestores já comecem a especular sobre o tema
Ricardo Nunes (MDB) propõe apenas 2,6% e é rechaçado pela categoria; nova manifestação já está marcada para terça-feira, 22
Além de determinar correção relativa a 2022 (33,24%), justiça mandou também que sejam pagas retroativamente as diferenças salariais devidas aos professores, o que pode servir de espelho a outros entes do país
Ação — coordenada com 32 Tribunais de Contas brasileiros — tem como objetivo consolidar dados sobre a valorização e as condições de carreira dos professores
Além de ações judiciais, professores podem também lançar mão de outras ferramentas para exigir piso do ano e eventuais reajustes não cumpridos
Com base em decisão favorável a um professor do Piauí, qualquer docente pode fazer a mesma cobrança, pois lei do piso é nacional
Desembargador Haroldo Rehem invocou a obrigatoriedade da Lei Federal 11.738/2008 para reconhecer direito do educador; outros tribunais podem seguir mesmo entendimento
Simulações de contracheques mostram como muitos gestores ainda usam de má fé na hora de atualizar o piso