É certo que o avanço da tecnologia ainda não permitiu que o homem conseguisse matar a própria morte natural. A técnica, no entanto, possibilita que se perceba com cada vez mais nitidez sons e imagens que criam "a sensação da presença virtual de seres que já se foram". É uma espécie de "morte da morte", como observam os intelectuais José Arbez e Cláudio Tognoli, no livreto: Mundo Pós-Moderno.
Essa "morte da morte" propiciada pela tecnologia se encaixa perfeitamente em Michael Jackson. Seus discos batem recorde de execução mundo afora. Seus vídeos estão entre os mais visualizados na internet. No You Tube, Thriller tem mais de 525 milhões de visualizações até à data e horário desta postagem. Os lucros oriundos da comercialização de Michael permanecem astronômicos. Michael Jackson está morto?