Mais de 1 milhão devem aderir à Greve Nacional da Educação! Veja locais confirmados...

12/03/2017

A expectativa da CNTE é de que até à data de início da greve, centenas de milhares de trabalhadores em educação passem a aderir ao movimento em todo o país. "A hora é agora! Quem se acomodar e não for à luta, corre o sério risco de morrer e não se aposentar, pois o golpista Temer quer mesmo é nos matar", advertem os educadores

Da Redação | Dia 15 de março, a Educação Básica Pública de estados e municípios vai parar em todo o país. Mobilização foi decidida no 33º Congresso Nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE e está sendo ratificada por sindicatos filiados à entidade em todo o território nacional. Estimativa é de que mais de 1 milhão de profissionais do magistério devem cruzar os braços por tempo indeterminado contra a reforma da previdência e em defesa de pautas específicas de cada rede de ensino.

Segundo informações do site da CNTE, das 50 entidades ligadas à Confederação, 36 tinham decido aderir ao movimento já antes das mobilizações do 8 de Março, que comemoraram o Dia Internacional da Mulher e fizeram preparativos para essa Greve Nacional da Educação. De acordo com o dirigente nacional Heleno Araújo, a expectativa é de que até à data do início da paralisação, mais sindicatos venham a engrossar o movimento em todo o Brasil. 

Algumas entidades confirmadas

Dentre as várias entidades que já confirmaram adesão ao movimento, estão: SINTEAL (Trabalhadores em Educação de Alagoas), SINTE-PI (Trabalhadores em Educação do Piaui), SINTEP-PB (Trabalhadores em Educação da Paraíba), APP-PR (Trabalhadores em Educação do Paraná), SIND-UTE-MG (Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), APEOESP (Professores do Estado de São Paulo) e dezenas de outras organizações espalhadas por vários estados e municípios.

Depoimentos

Segundo se pode concluir a partir da fala de vários educadores pelas redes sociais, a Greve Nacional da Educação será muito forte e essencial para que os profissionais do magistério não percam direitos com as reformas propostas pelo governo Temer. "Precisamos ir à luta para garantir nossa aposentadoria especial, pois ninguém aguentará trabalhar em sala de aula até os 65 anos ou mais", diz a professora paulista Cármem Lúcia.

"A hora é agora! Quem se acomodar e não for à luta, corre o sério risco de morrer e não se aposentar, pois o golpista Temer quer mesmo é nos matar", adverte a educadora pernambucana Sílvia Costa.

Para o professor piauiense Cézar Nogueira, além da necessidade de combater as reformas malignas do governo federal, há também pautas locais, como o piso nacional do magistério. "Até agora, só recebemos uma parcela de 4%. E o restante [3,64%] permanece indefinido", diz. 

Alem dos profissionais do magistério, milhares de outros trabalhadores de todo o país também vão paralisar suas atividades. A ideia das centrais sindicais não ligadas ao governo é construir uma grande greve geral no Brasil a partir das mobilizações do dia 15.

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De uma família de classe média, nasceu em 27 de Março de 1960, no Rio de Janeiro. Talentoso desde muito jovem, artista atuou nos vocais da famosa Legião Urbana, grupo no qual foi também vocalista, violonista e líder.