Hoje na História: 26 de Abril
1965. Inauguração da TV Globo, que se tornaria a Rede Globo de Televisão.
Da Redação | De acordo com o portal da Câmara, "o presidente da casa, deputado Rodrigo Maia, reafirmou na segunda-feira (2) que a reforma da Previdência enviada pelo governo (PEC 287/16) deverá ser aprovada até o final de março na Câmara e terá a votação concluída até junho no Senado. A proposta de emenda à Constituição foi aprovada pela CCJ em dezembro. Medida, caso seja mesmo consumada, traz enormes prejuízos à vida dos trabalhadores em geral, que na prática terão que trabalhar até à beira do cemitério.
Os professores, no entanto, não aceitam se enquadrar nas novas regras de morte criadas por Temer e sua equipe econômica. Em centenas de manifestações pelas redes sociais, os docentes alegam que aposentadoria somente com idade mínima de 65 anos é um castigo para quem exerce uma profissão tão desgastante como o exercício da sala de aula. (Dê também sua opinião na enquete abaixo).
A professora aposentada Sônia Aragão, de Fortaleza, diz que mesmo pelas regras atuais a profissão já é um martírio. "Longos anos na sala de aula me trouxeram calos nas cordas vocais, transtornos psicológicos e até problemas de coluna", declara.
Maria Fernanda Burlamaque, por sua vez, diz que não quer nem pensar em ficar até os 65 anos numa sala de aula. Hoje tenho 39 anos e já estou há 15 no magistério. "Quer dizer então que esse presidente desgraçado quer que eu fique mais 26 anos no colégio?", indaga com indignação.
O médico clínino geral Segisnando B Fonseca, de Brasília, diz que é uma maldade querer obrigar um professor a ficar até os 65 anos numa sala de aula. "Atendo diariamente vários educadores e, após dez anos de efetivo exercício de sala de aula, muitos deles já apresentam problemas de garganta, depressão, pressão alta e outros males. Eles não suportarão trabalhar além do que dizem as regras atuais de aposentadoria", opina.
Dentre as medidas pensadas pelos professores para garantir a manutenção da aposentadoria especial está uma possível greve nacional da categoria no início do ano letivo deste 2017. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE já sinalizou com esta possibilidade em todo o país.
"Creio que somente com uma greve nacional forte de todos os professores do país a gente consegue derrubar essa reforma maldita do Temer, diz a docente Ana Carolina Barradas, de Porto Alegre.
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