EDUCAÇÃO influencia na alta inflacionária do mês de fevereiro

12/03/2024

Segundo o IBGE, os preços do grupo de Educação tiveram o maior crescimento (4,98%) e o maior impacto (0,29 p.p.) no total da inflação do mês passado.

Terça-feira, às 13:58


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Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), "a inflação do país acelerou em fevereiro e registrou alta de 0,83%, após fechar janeiro em 0,42%." O Instituto diz também que "os preços do grupo de Educação tiveram o maior crescimento (4,98%) e o maior impacto (0,29 p.p.) no total. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (12).

Confira mais detalhes após o anúncio e acesse a matéria da Folha.

Presidente do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, participa do Seminário sobre reforma tributária discute desigualdade e justiça fiscal. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.
Presidente do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, participa do Seminário sobre reforma tributária discute desigualdade e justiça fiscal. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil.

Alta no ano

Ainda segundo o IBGE:

"No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.

Dos nove grupos pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. Nas atividades de Educação, a maior contribuição veio dos cursos regulares (6,13%). "Esse resultado se deve aos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo", explica o gerente da pesquisa, André Almeida. As maiores altas nos preços vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Também houve aumento na inflação do curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%)."

Outros grupos, também de acordo com o IBGE:

Além de Educação, outros grupos também tiveram altas em destaque, como Alimentação e bebidas, que aumentou 0,95%, impactando em 0,20 p.p. o IPCA do mês. Na alimentação no domicílio, a alta foi de 1,12%, com influência dos aumentos de preços da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%). "Neste caso, houve influência do clima, por conta de temperaturas mais elevadas e um maior volume de chuvas", justifica André. Já a alimentação fora do domicílio teve alta de 0,49%, acelerando em relação ao mês de janeiro, quando registrou inflação de 0,25%. O subitem refeição foi outro cujos preços aceleraram: 0,67% em fevereiro contra 0,17% em janeiro. Já o lanche fechou em 0,25%, desacelerando em relação ao mês anterior (0,32%). 

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