Fala do presidente foi nesta segunda-feira (25), em evento que marcou o início dos pagamentos do Programa Pé-de-Meia, do Ministério da Educação (MEC).
Mais professores decidem entrar em Greve Geral e movimento tende a crescer em todo o País
Orientação nacional é não aceitar retorno das aulas presenciais em nenhum Estado ou município enquanto todo mundo não estiver vacinado, isto é, professores, funcionários de escolas e alunos. E há também a luta pelo reajuste do piso do magistério.
Publicidade
Educação | Mais professores decidem entrar em Greve Geral contra o retorno das aulas presenciais. Movimento tende a crescer em todo o Brasil. Educadores exigem vacina contra Covid para normalização das atividades dentro das escolas. E querem também o reajuste do piso do magistério.
No dia 23 de janeiro, os docentes do Paraná já haviam decidido em Assembleia Geral não retornar às escolas no dia 18 de fevereiro, como quer o governador Ratinho Jr. Agora foi a vez dos mestres das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro fazerem a mesma coisa. Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Portaria da Seduc diz que volta às aulas será 100% no modelo remoto; não há previsão de aulas presenciais
- Deputada apresenta dois motivos para que professores sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação
- Para reabrir escolas, tem de vacinar professor(a), coordenador(a), vigia, zelador(a), merendeira, técnico e todo mundo.
- Cientista da USP mapeou o governo Bolsonaro e concluiu que ele adotou estratégia de propagação do vírus
- O kit de drogas contra Covid indicado por Bolsonaro só é eficaz mesmo para matar
Mais adesões
Segundo matéria de ontem (31) da Folha de S.Paulo, assembleias do município e Estado do Rio de Janeiro rejeitaram volta às aulas presenciais na pandemia. No município, 84,5% dos 707 participantes disseram sim à paralisação. No Estado, 89%. Ensino remoto será mantido.
Movimento nacional
Orientação nacional é não aceitar retorno das aulas presenciais em nenhum Estado ou município enquanto todo mundo não estiver vacinado, isto é, professores, funcionários de escolas e alunos. E há também a questão do reajuste do piso nacional do magistério. Continua, após o anúncio.
Reajuste do Piso Nacional
Reajuste do Magistério 2021
Previsão até 25 de novembro de 2020: 5,89% de correção. Após essa data: 0% (zero).
Por quê? Porque o presidente Bolsonaro publicou a portaria interministerial nº 03, em 25 de novembro de 2020.
O que diz essa portaria e quais suas consequências? Essa portaria reduziu o custo aluno de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,56. Com isso, o custo aluno de 2020 ficou menor que o de 2019, o que fez o percentual de correção de 5,89% cair para 0%. Continua, após o anúncio.
Que medidas estão sendo tomadas? A CNTE — após descobrir indícios de ilícitos na portaria interministerial 03 — ingressou com pedidos junto ao MEC e ao Ministério Público Federal para que a situação seja revertida. Site da entidade, até à data e horário desta postagem, não diz se já recebeu respostas. Além disso, há 14 projetos de decreto legislativo na Câmara que pedem que os efeitos dessa referida portaria sejam sustados. Nenhum até agora recebeu despacho de Rodrigo Maia, presidente dessa casa legislativa.
O que os profissionais do magistério podem fazer? No momento, é possível fazer pressão, principalmente pelas redes sociais. Caso as aulas retornem mesmo, é indicado iniciar uma Greve Geral.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Facebook, para receber atualizações sobre este tema.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Mais recentes sobre educação...
É preciso ficar alerta para que nova lei não se transforme em mais uma máquina de censura no país.
Educação em Luta em todo o Brasil
Mobilizações estão sendo convocadas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
Vinícius De Andrade, articulista da Coluna Vozes da Educação, no site de notícias DW, diz que segue sem acreditar que isso aconteceu. Mas o pior é que aconteceu.
Nos três primeiros governos do PT, mais de 360 unidades já tinham sido construídas, além de 18 universidades federais e 173 campi.
PL que dá mais 10 anos de cotas para negros em concursos está na pauta do Senado desta semana
Projeto do senador Paulo Paim vai a discussão na quarta-feira (13). O texto já foi aprovado na Comissão de Direitos Humanos. O relator na CCJ, o senador Humberto Costa (PT-PE), apresentou voto favorável à aprovação do texto da CDH, sem alterações.