Medida facilita e amplia a eficiência na gestão dos recursos dos estabelecimentos públicos de ensino
Mais professores decidem entrar em Greve Geral e movimento tende a crescer em todo o País
Orientação nacional é não aceitar retorno das aulas presenciais em nenhum Estado ou município enquanto todo mundo não estiver vacinado, isto é, professores, funcionários de escolas e alunos. E há também a luta pelo reajuste do piso do magistério.
Publicidade

Educação | Mais professores decidem entrar em Greve Geral contra o retorno das aulas presenciais. Movimento tende a crescer em todo o Brasil. Educadores exigem vacina contra Covid para normalização das atividades dentro das escolas. E querem também o reajuste do piso do magistério.
No dia 23 de janeiro, os docentes do Paraná já haviam decidido em Assembleia Geral não retornar às escolas no dia 18 de fevereiro, como quer o governador Ratinho Jr. Agora foi a vez dos mestres das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro fazerem a mesma coisa. Continua, após o anúncio.
Relacionadas:
- Portaria da Seduc diz que volta às aulas será 100% no modelo remoto; não há previsão de aulas presenciais
- Deputada apresenta dois motivos para que professores sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação
- Para reabrir escolas, tem de vacinar professor(a), coordenador(a), vigia, zelador(a), merendeira, técnico e todo mundo.
- Cientista da USP mapeou o governo Bolsonaro e concluiu que ele adotou estratégia de propagação do vírus
- O kit de drogas contra Covid indicado por Bolsonaro só é eficaz mesmo para matar
Mais adesões
Segundo matéria de ontem (31) da Folha de S.Paulo, assembleias do município e Estado do Rio de Janeiro rejeitaram volta às aulas presenciais na pandemia. No município, 84,5% dos 707 participantes disseram sim à paralisação. No Estado, 89%. Ensino remoto será mantido.
Movimento nacional
Orientação nacional é não aceitar retorno das aulas presenciais em nenhum Estado ou município enquanto todo mundo não estiver vacinado, isto é, professores, funcionários de escolas e alunos. E há também a questão do reajuste do piso nacional do magistério. Continua, após o anúncio.
Reajuste do Piso Nacional
Reajuste do Magistério 2021
Previsão até 25 de novembro de 2020: 5,89% de correção. Após essa data: 0% (zero).
Por quê? Porque o presidente Bolsonaro publicou a portaria interministerial nº 03, em 25 de novembro de 2020.
O que diz essa portaria e quais suas consequências? Essa portaria reduziu o custo aluno de R$ 3.643,16 para R$ 3.349,56. Com isso, o custo aluno de 2020 ficou menor que o de 2019, o que fez o percentual de correção de 5,89% cair para 0%. Continua, após o anúncio.
Que medidas estão sendo tomadas? A CNTE — após descobrir indícios de ilícitos na portaria interministerial 03 — ingressou com pedidos junto ao MEC e ao Ministério Público Federal para que a situação seja revertida. Site da entidade, até à data e horário desta postagem, não diz se já recebeu respostas. Além disso, há 14 projetos de decreto legislativo na Câmara que pedem que os efeitos dessa referida portaria sejam sustados. Nenhum até agora recebeu despacho de Rodrigo Maia, presidente dessa casa legislativa.
O que os profissionais do magistério podem fazer? No momento, é possível fazer pressão, principalmente pelas redes sociais. Caso as aulas retornem mesmo, é indicado iniciar uma Greve Geral.
Compartilhe e curta abaixo nossa página no Facebook, para receber atualizações sobre este tema.
Ajude com uma pequena doação de qualquer valor. Temos custos a pagar todos os meses e, para manter nossas publicações, precisamos de seu apoio. Se não quiser ou não puder doar, continue a nos acessar do mesmo jeito. Gratos.
Curta nossa página e receba atualizações sobre este e outros temas!
Mais recentes sobre educação...
No mínimo, 1/3 da jornada do(a) professor(a) deve ser para atividades fora da sala de aula
Quem garante é a Lei 11.738/2008, a mesma que reajusta o piso do magistério todos os anos; STF ratificou tal decisão e, desde 2020, é obrigatória para prefeitos e governadores
Publicação traz importantes dados sobre os docentes, como salário, carreira e formação
Camilo Santana diz não ter dúvidas de que o presidente Lula também discorda da ideia de atacar os recursos da pasta que dirige
Publicação é de responsabilidade do SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo) e dialoga com trabalho e ensino, mas também com as áreas da cidadania, artes, saúde e cultura. Sua equipe de colaboradores é de altíssimo nível. Conta com o peso-pesado Ricardo Antunes e outros e outras de mesma grandeza intelectual. Confira a bem produzida versão...
"A luta contra a privatização das escolas públicas é fundamental para o projeto de educação libertadora e de qualidade que almejamos", diz editorial da entidade