Matéria se refere a direito como "ponto fora curva" e "deformação na máquina pública", e sugere que professor(a) não deve ter, por não ser carreira típica do Estado; jornalão ataca também enfermeiros e pessoal administrativo
Governo fecha escolas públicas e anuncia R$ 1,2 bi para a construção de presídios
Da Redação | Segundo matéria da Agência Brasil (28), o governo federal vai liberar R$ 1,2 bilhão do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para investimentos na construção de presídios em todo o país. O repasse será feito aos estados nesta quinta-feira (29) e representa, de acordo com o porta-voz do presidente Michel Temer, Alexandre Parola, o "maior investimento jamais realizado no sistema penitenciário no Brasil".
A superotação de presídios, por um lado, reflete o esvaziamento das escolas públicas, por outro. Em todo o Brasi, o que se tem visto é prefeito e governador lacrando salas de aula, sob argumentos absurdos, dentre os quais o de que há poucos alunos interessados em estudar.
Ora, se as autoridades governamentais não aparelham as escolas públicas (em muitas falta até papel higiênico), como pretendem atrair a juventude para dentro das mesmas? Na verdade, em muitos casos sucateiam propositalmente, para justificar o fechamento depois.
Triste de um país que anuncia em clima de festa investimentos em presídios por falta de responsabilidade com a educação. É preciso considerar, no entanto, que na cadeia só há filhos de pobres. E pobres expulsos da sala de aula por ações dos que agora se sentem orgulhosos por investirem em prisões.
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Luiz Alberto dos Santos é também Mestre em Administração, Doutor em Ciências Sociais e Consultor Legislativo (aposentado)