Folha é aliada de Bolsonaro no combate à aposentadoria dos trabalhadores! Veja análise de editorial e compartilhe...
Para os donos da Folha, opinião pública já estaria mais simpática ao fim da aposentadoria dos trabalhadores. Será?
Economia | Os donos da Folha de S.Paulo estão entre os mais ferrenhos defensores da Reforma da Previdência que Jair Bolsonaro quer aprovar ainda este ano. Para tanto, usam os espaços de seus órgãos de comunicação para tentar convencer o país que o capitão acerta ao apresentar uma proposta de reforma ainda mais dura do que a criada por Michel Temer.
Na prática, tanto o projeto do Temer quanto a proposta atual de Bolsonaro impedem que os trabalhadores se aposentem, pois impõem idade mínima e outras amarras quase impossíveis de serem alcançadas e superadas pela maioria da população.
"O povo quer perder a aposentadoria"
No entanto e sobre isso, editorial de hoje (18) escrito pelos capitalistas da Folha dá mais uma prova de afinidade com o governo em relação à reforma. No texto, apresentam uma série de falácias para tentar iludir pessoas de boa fé. Uma delas, diz: [A reforma] "parece encontrar maior aceitação na opinião pública." Como assim? O povo quer perder o direito de se aposentar? Só se for na cabeça do Bolsonaro e na dos donos da Folha. Continua, após o anúncio.
Grandes devedores protegidos
Dizem ainda os donos do jornalão: "É insustentável a situação do sistema de aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais." Insustentável? Por quê? Por que os trabalhadores se aposentam cedo demais com benefícios elevados? Nunca. A Folha sabe — e nunca dá destaque — ao fato de que grandes empresas devem R$ 450 bilhões à previdência, conforme concluiu CPI do Senado em 2017. A Folha e Bolsonaro sabem que se tal dívida fosse quitada, não haveria déficit nenhum no setor.
Resistência feroz
Em meio a mais uma propaganda em defesa da reforma, donos da Folha têm também um surto de lucidez e reconhecem que não será fácil acabar a aposentadoria dos trabalhadores. Dizem: "Ainda assim, as críticas de sempre se fizeram ouvir logo que as primeiras definições da reforma foram divulgadas. Não resta dúvida de que haverá resistência feroz." Nisto, a Folha está coberta de razão.
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