Urgente | Comandante do Exército diz que militares devem ser poupados da Reforma da Previdência! Leia e compartilhe...

17/01/2019
General Edson Leal Pujol (em destaque) assume Comando do Exército Brasileiro e diz que não aceita Reforma da Previdência para os militares, pois não quer perder direitos / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
General Edson Leal Pujol (em destaque) assume Comando do Exército Brasileiro e diz que não aceita Reforma da Previdência para os militares, pois não quer perder direitos / Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Demais trabalhadores devem seguir o bom exemplo dos militares. Ninguém pode aceitar uma reforma que visa impedir a maioria do povo de se aposentar 

Economia | Segundo matéria de hoje (16) da Folha de S.Paulo, "o grupo egresso das Forças Armadas [que está no governo Bolsonaro] trava uma forma de ficar de fora da proposta [de Reforma da Previdência] que deve ser apresentada em fevereiro ao Congresso Nacional." 

A matéria diz também que entre as medidas que podem afetar os militares das Forças Armadas "estão em estudo o aumento do tempo de serviço mínimo, de 30 para 35 anos, e o recolhimento da contribuição de 11% sobre as pensões das viúvas dos militares."

Para os integrantes das Forças Armadas que estão no governo, no entanto, essas medidas não seriam eficazes do ponto de vista de arrecadação e de corte de despesas.

E o comandante do Exército, Edson Pujol, em conversa com a Folha, foi enfático: "Você aceitaria a retirada de algum direito?"


Privilegiados

Apesar da chiadeira dos membros das Forças Armadas, setor é muito privilegiado, pelo menos quando o tema é o aqui discutido. Além de possuírem regalias que os servidores federais civis e os trabalhadores ligados ao INSS não têm, é na área militar que está o que chamam de 'maior rombo' da previdência. Continua, após anúncio.

Sobre isso e de acordo com a mesma matéria da Folha, contas da Previdência Social devem fechar 2019 com um déficit bilionário. "Enquanto os militares serão responsáveis por R$ 43,3 bilhões dessa conta, os servidores federais serão responsáveis por R$ 44,3 bilhões. Já o déficit considerando o INSS é estimado em R$ 218 bilhões."

A diferença é que "o INSS atende a 27,7 milhões de pessoas, enquanto o suposto déficit da previdência dos servidores se refere a 737 mil beneficiários e o rombo dos militares está ligado a 381 mil inativos e pensionistas. Os dados são de 2017, último balanço divulgado pelo governo. 

Por esses números, dá para ver que, se de fato existe mesmo 'rombo' na previdência, os militares são os maiores responsáveis por isso.


Certos

É preciso ponderar, no entanto, que os membros das Forças Armas estão certos ao não aceitarem perder nenhum direito, como declarou o comandante Edson Pujol. Cabe aos demais trabalhares irem na mesma trilha e enterrar essa reforma que quer impedir a maioria do povo de se aposentar.

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